Com a queda na produção de suínos na China, devido aos casos a PSA, o país vem aumentando o volume importado das proteínas brasileiras. Considerando-se especificamente a carne suína in natura, em maio, a receita em Reais auferida pelos exportadores foi a maior da série histórica da Secex, iniciada em outubro de 2002.
Segundo pesquisadores do Cepea, três fatores contribuíram para o resultado recorde em maio: o maior volume embarcado, a valorização da proteína e a alta do dólar. Vale lembrar que o preço mais elevado da carne que é exportada aumenta a atratividade do mercado internacional frente à do doméstico. Segundo a Secex, o Brasil exportou 58,1 mil toneladas de carne suína in natura em maio – o maior volume desde agosto/17, quando as vendas totalizaram 58,9 mil t.
O resultado de maio também representa avanços de 14% frente ao de abril e de 41% em relação ao de maio/18. Quanto ao preço pago pela proteína brasileira, houve alta de 5% de abril para maio, a US$ 2,27/kg (R$ 9,06) no último mês. Em relação a maio/18, a carne exportada está 11% mais cara, em termos nominais.
O montante gerado com as exportações de carne suína in natura em maio, por sua vez, foi de R$ 526,32 milhões, recorde na série histórica da Secex, 22% superior ao de abril e 73% maior do que o de maio/18.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50