Agronegócio

Texto de Guia do Mapa assusta indústria de proteína animal

23 de abril de 2014
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Empresas e entidades do segmento de produção e transformação de proteína animal no Brasil estão preocupadas com o teor do documento que vai servir como base para o Guia Alimentar para a população brasileira, que vem sendo elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O Guia é um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de alimentos pela população brasileira e está na fase de consulta pública até 7 de maio, para receber críticas e sugestões de qualquer pessoa ou empresa interessada.

O Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias de São Paulo (Deagro – Fiesp) encaminhou ao Sindicato das Indústrias de Alimentação Animal (Sindirações) uma cópia do documento elaborado até o momento e apontou os trechos em que considera haver exageros e equívocos no objetivo de informar a população sobre o preparo e consumo de alimentos. O departamento também entende que o guia considera e apresenta posicionamentos contrários aos produtos industrializados de forma geral, muitas vezes explicitando um caráter ideológico. “Nossa recomendação, como entidade de classe, é que, mesmo com a participação da Fiesp na consulta pública, todos os profissionais ligados ao segmento e que entenderem que o setor será impactado de forma negativa, também se pronunciem, direta e individualmente. Assim, reforçaremos o nosso posicionamento conjuntamente com o Deagro – Fiesp”, explicou o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani. Ele encaminhou correspondência a diversos representantes do setor, pedindo análise e discriminando os trechos mais polêmicos.

O Guia Alimentar é baseado no cenário epidemiológico atual (transição epidemiológica e nutricional), nas evidências científicas bem como na responsabilidade governamental em promover a saúde e incorporar as sugestões da Estratégia Global da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de ter o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação. As doenças conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são: Diabetes Mellitus, Obesidade, Hipertensão, Doenças cardiovasculares e câncer.

O guia também está baseado na preocupação com relação deficiências de ferro e vitamina A, bem com o aumento da resistência imunológica relacionadas com as doenças infecciosas. De maneira geral, o documento recomenda o consumo de alimentos frescos, de procedência conhecida e a utilização de alimentos “in natura” como base da dieta. Optar por refeições caseiras e evitar redes de fast food também constam no manual.

“Penso que todos que estão recebendo esta informação devem levantar o telefone e falar com os presidentes das federações das indústrias de cada Estado que pertencem e pressionar para que este documento não traga desinformação aos consumidores. A indústria transformadora do Brasil faz um trabalho sério, que leva saúde aos brasileiros e não o contrário. Isto é muito grave, precisamos de agilidade neste momento”, reagiu o conselheiro do Sindirações e diretor técnico da Mig-Plus Agroindustrial Ltda, Flauri Ademir Migliavacca.

 

Fonte: PorkWorld.

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