Porto Alegre, 25 de maio de 2018 – O presidente da Confederação Nacional
dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, acredita que a
paralisação dos caminhoneiros está definitivamente terminada. Apesar de o
acordo assinado por entidades do setor com o governo prever uma suspensão de 15
dias, ele acredita que o Executivo deu contrapartidas suficientes para mostrar
empenho em resolver o problema do alto valor do diesel e o movimento está
encerrado.
“Não vejo necessidade [de continuar a greve], porque as conquistas
firmadas de fato já dão condição de estabilidade para a categoria. A
começar pela redução no óleo diesel. Uma redução de 10% e política de
reajuste a cada 30 dias é um alívio, diante do trauma que a categoria estava
vivendo”, disse, após a reunião no Palácio do Planalto.
Diumar afirma que a CNTA representa 1 milhão de caminhoneiros pelo país,
divididos em 120 sindicatos legalizados. Ele afirmou que, a partir de agora, o
trabalho será de informar os trabalhadores sobre o acordo e todos voltarem ao
trabalho a partir desta sexta-feira (25). De acordo com ele, os 15 dias de
suspensão da paralisação são justamente o prazo para a realização de uma
nova reunião com o governo.
“Os 15 dias são o compromisso do governo em voltar a se reunir conosco.
Porque tem algumas coisas que nem tem como resolver [em 15 dias] e algumas
coisas são atribuição do Parlamento. E eles se comprometeram conosco em botar
o empenho do governo”.
Mas nem todos os caminhoneiros estavam representados na reunião com os
ministros de Michel Temer. Um exemplo são os caminhoneiros autônomos do
centro-oeste.
Wallace Landim estava na porta do Palácio do Planalto na tarde de hoje se
apresentando como representante dos motoristas individuais do Centro-Oeste. Ele
reclamou que sua presença estava prevista na reunião, mas sua entrada não foi
permitida.
Wallace afirmou que a categoria não está representada no acordo com o
governo e que nenhuma decisão acatada será seguida por eles. Ele repetiu o
discurso do representante da Abcam, e disse que, enquanto o fim do imposto sobre
o diesel estiver confirmado, a paralisação continuará.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, rechaçou a
possibilidade de uso de força policial para desobstrução das estradas. Ele
destacou o caráter pacífico dos protestos pelo Brasil. “O governo é um
governo do diálogo e mais uma vez demonstra isso. Foi um protesto ordeiro,
houve respeito por parte dos manifestantes. O que queremos é que voltem a,
efetivamente, trabalhar no sentido de abastecer a vida brasileira”.
As informações são da agência Brasil.
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