O primeiro trimestre de 2021 foi marcado por quedas no preço médio pago pelo quilo do suíno independente no Rio Grande do Sul. A redução foi registrada ao longo de 12 semanas pela Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja feita pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS.
A queda de 18,6% marca a diferença dos preços médios registrados na primeira e na última semana do primeiro trimestre do ano, quando as cotações eram R$ 7,74 e R$ 6,30, respectivamente.
O primeiro vice-presidente da ACSURS, Mauro Antônio Gobbi, explica que, assim como no ano passado, o agravamento da pandemia de COVID-19 e as medidas de isolamento mais rígidas são os principais motivos que influenciaram as quedas nos preços do suíno. “Na verdade, os supermercados estão abertos, porém, restaurantes, pizzarias e bares estão fechados, e eles também movimentam o mercado interno”, justifica.
Com vacinação da população abrangendo mais pessoas e a menor incidência de lockdown, espera-se que em breve os preços pagos pelo quilo do suíno vivo voltem a subir, afirma o primeiro vice-presidente da entidade.
Assim como no independente, os preços do suíno integrado também tiveram uma redução neste período. Se comparadas a primeira e a última semana do trimestre, a queda foi de 3%.
Esse mesmo cenário foi observado nas cotações do farelo de soja, que tiveram redução de 5,7%. Já ao contrário do restante, o milho registrou alta de 6,8%.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 14/03/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,52Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.911,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,67Preço base - Integração
Atualizado em: 18/03/2025 09:15