A Rússia, maior importadora de carne suína do Brasil, expandiu sua participação entre os principais mercados para o setor e agora é destino de 40,5% dos embarques realizados em 2017. De acordo com Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) no ano, a alta acumulada das vendas para o país chega a 15% em comparação com o ano anterior, com 92,1 mil toneladas exportadas no primeiro quadrimestre deste ano.
Outro mercado que tem incrementado as compras é a Argentina, para onde foram exportadas 12,6 mil toneladas entre janeiro e abril deste ano (saldo que supera em 82% o desempenho das vendas para este mercado nos quatro primeiros meses de 2016). Os argentinos importaram 5,5% do total embarcado pelo Brasil neste ano.
Impactadas pelos embargos após os equívocos na divulgação da Operação Carne Fraca, as vendas para a China e Hong Kong decresceram em 2017. Segundo principal mercado, Hong Kong importou 48,4 mil toneladas entre janeiro e abril, volume 19% inferior ao registrado no ano anterior. Terceiro no ranking, o mercado chinês importou 19,2 mil toneladas, número 4% menor segundo o mesmo período comparativo.
Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da associação, explica que apesar da suspensão dos embargos, a retomada das exportações tem sido gradativa. “Isto, assim como o menor número de dias úteis para realização dos procedimentos de embarque, impactou o saldo final de abril. Este quadro deve ser mais favorável no resultado final das vendas de maio”, analisa.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50