Suinocultura

ABCS conquista publicação da IN 48 em 2019

29 de novembro de 2019
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Com o objetivo de sempre buscar melhorias para a suinocultura nacional, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) há alguns anos vem trabalhando pela regulamentação da Instrução Normativa (IN) 48/2019 e no final deste segundo semestre, com o esforço do setor produtivo, a norma foi publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A IN 48 regulamenta o destino dos resíduos da produção pecuária de forma sanitariamente segura.

A norma estabelece regras para o recolhimento, transporte, processamento e destinação de animais mortos e resíduos da produção pecuária. Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, a normativa facilitará a logística para a retirada dos animais, pois só a compostagem não estava sendo suficiente. “A IN 48 vem ao encontro da necessidade dos produtores de suínos e eu acredito que atenderá os suinocultores brasileiros. Com certeza foi um avanço, uma conquista para a produção nacional”.

O presidente da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura, o deputado federal Schiavinato, explica que a regulamentação traz uma fonte de renda a mais para o produtor, visto que autoriza a retirada das carcaças dos animais que padecem nas propriedades rurais, levando-os à indústria. “Só na região oeste do Paraná são mais de 80 toneladas de suínos por dia que padecem e com a IN 48 o Brasil está fomentando a produção pecuária brasileira, pois está otimizando o complexo trabalho feito nas compostagens”.

Exigências da IN 48

De acordo com a IN, para que o estabelecimento rural destine animais mortos e resíduos da produção pecuária para unidade de recebimento, de transformação ou de eliminação, ele deve possuir cadastro atualizado junto ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) e dispor de um local exclusivo para o recolhimento. Esse ambiente deve estar fora das áreas utilizadas para o manejo da exploração pecuária e afastado das demais instalações do estabelecimento rural.

Já os veículos utilizados para o transporte de animais mortos e resíduos da produção pecuária devem ser de uso exclusivo para essa finalidade. Também devem ser vedados e identificados. É obrigatório o porte de Documento de Trânsito de Animais de Produção Mortos (DTAM) durante todo o percurso para o transporte de animais mortos e resíduos da produção pecuária.

O  consultor técnico da ABCS, Iuri Machado, explica que os produtos gerados no processo de transformação das carcaças podem ser utilizados como insumos na indústria química, energética, de adubo, biodiesel, higiene e limpeza.  “A IN não altera as regras vigentes, mas procura aumentar o mercado para farinhas animais, já que atualmente somente os produtos do abate podem virar farinhas. Os animais que morreram na granja (desde que não por emergência sanitária), podem ser destinados a indústrias específicas.” Machado ressalta ainda que o produto final não poderá ser utilizado para alimentação humana ou animal no Brasil, mas poderá ser destinado à exportação, desde que atendidas as exigências estabelecidas pelo país de destino.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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