Suinocultura

ABCS lança 4ª Semana Nacional da Carne Suína

14 de setembro de 2016
Compartilhe

480 lojas da rede Extra e Pão do Açúcar espalhadas por dezesseis Estados brasileiros e Distrito Federal. Este é o campo de atuação de um exército de colaboradores, parceiros e promotores de vendas que está em campo desde terça-feira (13) para disseminar que a carne suína produzida pelos produtores brasileiros é um alimento saudável, barato, moderno e versátil. De quebra, quer turbinar as vendas em pelo menos 20% nestes sete dias da 4ª Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), promoção da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em parceria com o Grupo Pão de Açúcar (GPA), maior varejista do país e com o apoio do Sebrae Nacional. Os pontos de varejo Pão de Açúcar e Extra vão oferecer diversos cortes de carne suína e manter equipes treinadas para orientar os clientes sobre os benefícios da proteína mais consumida no mundo. A abertura da semana foi realizada ontem, no Hotel Golden Tulip Park Plaza, em São Paulo (SP), e reuniu autoridades, lideranças, produtores, parceiros e varejistas de todo o Brasil.

Tudo começou com as falas do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra; do representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em São Paulo, Francisco Jardim; do presidente da ABCS, Marcelo Lopes; do Gerente Comercial do GPA, David Buarque, e do gestor da carteira de suinocultura da Unidade de Agronegócios do Serviço Brasileiro da Pequena, Média e Micro Empresa (Sebrae), João Fernando Nunes de Almeida. “Somos mais de duzentos milhões de brasileiros e atualmente uma parcela insignificante consome um produto de extrema qualidade que fazemos com amor e tecnologia. Precisamos de apoio das empresas, entidades, criadores e grupos da cadeia porque em termos de arrecadação estamos longe de atingir uma capacidade mínima para vender e expor o nosso produto aos clientes consumidores de maneira mais incisiva”, pregou o presidente da ABCS. Para João Fernando Nunes de Almeida, é importante ressaltar que a produção hoje obedece altos padrões de qualidade e bem-estar animal. “Desde 2009, temos essa parceria com a ABCS para que a suinocultura se destaque nas vitrines. Queremos tornar nossos pequenos produtores cada vez mais produtivos e que grandes grupos, como o GPA, possam enxergar isso e avançar na lógica de encadeamento produtivo”, disse o analista.

Três palestras sobre o mercado de proteínas de origem animal, safras e comercialização de milho e farelo de soja, além de expectativas dos consumidores e visão científica de médicos e nutricionistas, deram prosseguimento ao pontapé inicial da Semana. O analista do departamento de pesquisa e análise de milho e setorial do Rabobank Brasil, Adolfo Fontes, falou sobre as perspectivas, oportunidades e os desafios para o mercado global da carne suína. “Travar preços é bom. Precisamos nos acostumar com essa realidade. E não sofrer tanto com crises como a do milho neste ano. Sobre o câmbio, a previsão oficial do banco é de um dólar encerrando o ano a R$ 3,50”, explicou Adolfo Fontes. Francisco Rojo, diretor da Rojo Marketing de Alimentos, apresentou a terceira versão da pesquisa de comportamento de compra e consumo de proteínas (frango, bovino, suíno e ovos), com destaque para a carne suína. Foram ouvidos 1.300 consumidores, 15 grupos de supermercados, entrevistas qualitativas com clientes, além de médicos e nutricionistas do Brasil inteiro. “O mais importante de tudo é que a carne suína tem inúmeras oportunidades para crescer no Brasil. É um alimento considerado pelos brasileiros como saboroso, barato e fácil de fazer. E aumentou a penetração nos lares brasileiros desde o primeiro levantamento, realizado em 2004. Temos que bater insistentemente nestas teclas. Informar sem parar isto. Até porque no mais, a carne tem percepções desfavoráveis semelhantes às da carne bovina, de frango e aos ovos. Porém, em vinte anos, foram progressos relevantes. Temos que insistir. Só que o varejo precisa de entrega, regularidade”, salientou Francisco Rojo.

Por fim, o gerente do GPA mostrou todo o trabalho de treinamento dos colaboradores que vão estar em campo nesta Semana e apontou sem medo de errar: “O suíno resfriado vem tendo destaque especial nas vendas desde 2013. E no primeiro semestre deste ano, o aumento nas vendas foi de 5,2%. Nossa ideia em 2016 foi engajar ao máximo a equipe. Afinal, eles é que conversam com os consumidores de frente”, explicou David Buarque. Além das ofertas, as lojas do GPA estarão com materiais próprios de comunicação, como cartazes, folhetos e folders de receitas, com o conceito “Escolha + Carne Suína”, que esclarecem e informam o cliente sobre os benefícios da carne suína. O lançamento terminou com um almoço no restaurante do Golden Tulip Park Plaza, com os participantes saboreando um cardápio delicioso de copa com burrata e alho negro ao aroma de azeite frutado; steak de mignon suíno ao creme de natas; assado de copa suíno em três texturas, e Brownie de bacon. O evento foi prestigiado por representantes da indústria frigorífica (Sulita, JBS, Cow Pig, Saudali, Suinco, Nutribras, Frigodalia e Grand Cort) e das entidades da classe dos suinocultores (APCS, ASEMG, ACSURS, DEFSUIN, ASES, ASC, ASSUVAP, ASTAP, ACRISMAT, APROING e AGIGO). A 4ª SNCS conta com o apoio do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e Rabobank Brasil. “Tivemos resultados expressivos nas edições anteriores. Neste ano, as vantagens desta proteína serão ainda mais reconhecidas”, justificou Marcelo Lopes, presidente da ABCS.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 17/05/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,58

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.275,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.000,00

Milho Saca

R$ 60,75
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 17/05/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,40

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,50

Cooperativa Majestade*

R$ 5,40

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ sem informação

Dália Alimentos* - base leitão

R$ sem informação

Alibem - base creche e term.

R$ 4,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,40

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,45

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,40

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,50
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria