Suinocultura

Acordo Brasil-Rússia acelera exportação de suínos de Santa Catarina

17 de julho de 2014
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Um dos acordos firmados durante as reuniões da 6ª cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve garantir um recorde para Santa Catarina em 2014. O Estado representa mais de 50% das exportações de suínos para a Rússia e planeja ampliar esse comércio após o anúncio do Plano de Ação para a Cooperação Econômica e Comercial Brasil-Rússia, assinado pelos presidentes dos dois países esta semana. A expectativa é que Santa Catarina supere a marca de U$ 300 milhões (cerca de R$ 700 milhões) em vendas para aquele país até o final do ano.
O acordo bilateral projeta a diminuição de barreiras entre Brasil e Rússia. Para Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), que participou da rodada de discussões da cúpula com empresários, o mercado pode ficar ainda mais aquecido após o encontro: — No encontro, a Rússia deixou claro que pretende comprar mais do Brasil, inclusive sinalizado com o apoio para a abertura de novas unidades no país para produção de suínos. O comércio com os russo cresceu bastante este ano, principalmente após o surto de diarreia suína nos Estados Unidos, que é um dos maiores comercializadores do produto no mundo. No primeiro semestre deste ano, Santa Catarina já vendeu mais de 86 mil toneladas de carne suína para o exterior, sendo 46 mil toneladas apenas para a Rússia, principal destino da produção catarinense. A quantidade representa a entrada de U$176,3 milhões, mais do que o dobro do valor arrecadado nos seis primeiros meses de 2013. O governo catarinense espera que esses números melhorem ainda mais no restante do ano.

É importante que o país mantenha esse tipo de relação com um comprador tão importante. Com o atual cenário aquecido, acredito que o segundo semestre deve ser ainda melhor que o primeiro em vendas de suínos para a Rússia – afirmou Airton Spies, secretário de Agricultura e Pesca de Santa Catarina. De olho no crescimento da carne suína catarinense no mercado internacional, os produtores buscam o certificado de zona livre de peste suína clássica (PSC), que será implantado pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) a partir de 2015. — Nosso Estado está livre de problemas sanitários há algum tempo O certificado da OIE é uma intenção de melhorar a relação de comércio entre os países e vai nos beneficiar – observou Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suíno (ACCS).

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