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AÇÚCAR/ETANOL: Análise da Conab identifica alta nos preços em março

31 de março de 2022
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Porto Alegre, 31 de março de 2022 – Após a queda nos preços de açúcar
registrada nos dois primeiros meses do ano, o produto volta a registrar
valorização em março. De acordo com a conjuntura mensal sobre a
cana-de-açúcar, publicada nesta semana pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), a alta segue o comportamento do mercado externo, em um
movimento influenciado pelo aumento das cotações de petróleo. Todavia, essa
elevação no cenário doméstico tende a ser limitada devido à aproximação
da safra 2022/23 de cana, com perspectiva de recuperação da produção, além
da valorização do real frente ao dólar.

Alta também nos preços do etanol, seguindo a valorização do barril de
petróleo no mercado internacional, bem como a melhora na competitividade do
biocombustível em relação à gasolina. Além disso, o avanço no controle do
Covid-19 também favorece a perspectiva de fortalecimento do consumo no início
da safra 2022/23.

“Apesar da valorização do etanol na semana passada, segundo os dados da
ANP, o preço médio do etanol ainda se mantém mais competitivo do que o da
gasolina nos principais estados produtores”, pondera o analista da Companhia,
Fábio Costa.

Exportações – A venda de açúcar para o mercado externo nos onze meses
da safra 2021/22 alcançou cerca de 24,5 milhões de toneladas, uma redução de
18,8% na comparação com igual período do ciclo anterior. Queda também para
as exportações de etanol. No caso do biocombustível a redução chega a 41,4%
no acumulado dos onze meses da safra 2021/22. De acordo com a análise da
Conab, o menor volume de venda para o mercado externo é explicado pela quebra
da produção na temporada e por problemas logísticos no transporte marítimo
internacional.

Segundo estimativa da Companhia, a produção de cana-de-açúcar no Brasil
deve ser de 568,4 milhões de toneladas na safra 2021/22, uma queda de 13,2% na
comparação com a produção de 654,5 milhões de toneladas do ciclo anterior.
Essa redução se deve à uma menor área cultivada aliada a uma menor
produtividade dos canaviais em razão da seca e das geadas do último inverno.

As informações partem da assessoria de imprensa da Conab.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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