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AGRICULTURA: AsBraAP representará segmento de precisão no Brasil

16 de maio de 2016
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Porto Alegre, 16 de maio de 2016 – Entidades e empresas envolvidas com a
Agricultura de Precisão (AP) no Brasil conquistaram um passo importante para a
divulgação das suas tecnologias e os benefícios alcançados pelos produtores.
Em reunião realizada durante a Agrishow 2016, foi fundada a Associação
Brasileira de Agricultura de Precisão (AsBraAP), que já estava definida pela
Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, do Ministério da Agricultura,
como uma das metas do setor.

A entidade conta entre seus fundadores, na sua grande maioria, com
dirigentes que atuam como representantes de entidades na própria Comissão, que
é um órgão consultivo do Mapa para temas associados à Agricultura de
Precisão e é formado por entidades representativas de âmbito nacional.

Segundo o presidente da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e
também presidente da nova entidade, professor José Paulo Molin, o objetivo
geral da AsBraAP é contribuir para o desenvolvimento científico e
tecnológico, inovação e difusão do uso de práticas, técnicas e tecnologias
de AP. “A Agricultura de Precisão é entendida como o conjunto amplo de
ferramentas e tecnologias aplicadas para permitir um sistema de gerenciamento
agrícola baseado na variabilidade espacial e temporal das lavouras e visa ao
aumento de retorno econômico e à redução do impacto ao ambiente”, destaca.

Molin garante que a Associação certamente terá foco no setor produtivo
envolvendo os provedores de produtos, soluções e serviços relacionados à AP
e os usuários, que são os agricultores. A entidade será aberta para
associação de pessoas físicas, inclusive estudantes, e jurídicas, de forma
associativa e organizada, via cooperativas, associações e fundações. Outra
ação voltada para o produtor será na popularização da informação, na
formação e no treinamento. “No momento estamos focados na oficialização e
estruturação da AsBraAP como entidade representativa e espera-se tê-la à
frente do próprio Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão (ConBAP) já
na sua próxima edição, em Goiânia (GO), de quatro a seis de outubro
próximo”, informa.

O presidente da Comissão e da Associação Brasileira de Agricultura de
Precisão afirma que a AP no Brasil tem em torno de 15 anos e apesar de ainda
não existirem números que expressem o quanto já foi feito, há um
considerável mercado no seu entorno, envolvendo consultorias e prestação de
serviços, bem como a comercialização de máquinas, equipamentos e soluções
de AP. “A indústria de máquinas agrícolas tem aproveitado muito bem esse
fato e sempre que possível associa as suas inovações à AP. Por outro lado, a
AsBraAP terá o desafio de auxiliar o setor a avançar e evoluir nas práticas
e nas soluções para que possamos ter maior impacto e reconhecimento do que
significa a AP para o setor produtivo” explica Molin.

Um dos integrantes do conselho de administração da AsBraAP, o diretor da
Falker, empresa que trabalha há dez anos com AP, Marcio Albuquerque, afirma que
a criação da Associação é um marco na organização da comunidade
envolvida na Agricultura de Precisão. “A nova entidade vai permitir a
representação perante a sociedade e união em busca da divulgação e
ampliação da adoção das tecnologias disponíveis”, garante.

Para o representante do Ministério da Agricultura na Comissão Brasileira
de Agricultura de Precisão, Fabrício Vieira Juntolli, a principal motivação
para a criação da AsBraAP foi a necessidade de organizar este novo e
importante setor brasileiro que está em pleno desenvolvimento. “Com a
criação da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, ficou ainda mais
claro esta demanda, sendo colocada como prioridade para o Mapa e a Comissão. A
iniciativa também demonstra a nova era do agronegócio e/ou da nova forma de
fazer agricultura”, destaca.

Juntolli ressalta que o Ministério da Agricultura está otimista e apoia a
AsbraAp.”Sem dúvida é uma parceira de alto nível para o desenvolvimento
científico e tecnológico, difundindo e fomentando as práticas e técnicas
para uma agricultura sustentável, competitiva e racional. Sendo fundamental
para a evolução dos produtores brasileiros e beneficiando toda a sociedade
brasileira”, salienta. As informações partem da assessoria de imprensa da
Falker.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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