Porto Alegre, 5 de julho de 2016 – O Banco do Brasil informou hoje (5) que
disponibilizará R$ 101 bilhões em crédito à agropecuária brasileira na
safra 2016/2017. Desse total, R$ 91 bilhões serão destinados a produtores
rurais e cooperativas, um aumento de 10% em relação ao valor desembolsado na
safra anterior. Mais R$ 10 bilhões serão direcionados a empresas da cadeia do
agronegócio.
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli, disse que, do total de
recursos para produtores e cooperativas, R$ 71,1 bilhões referem-se a
operações de custeio e comercialização e R$ 19,9 bilhões são para
créditos de investimento agropecuário. Segundo Cafarelli, o banco é
responsável por 61% do crédito agropecuário no país. Ele ressaltou a
importância do setor para a retomada do crescimento econômico.
De acordo com o Banco do Brasil, 93% dos recursos apresentam taxas de juros
controladas.
A instituição informou que o Programa Nacional de Apoio ao Médio
Produtor Rural (Pronamp) terá R$ 15,3 bilhões nesta safra, um aumento de 7% em
comparação ao valor desembolsado na safra anterior.
No Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o
Banco do Brasil estima aplicar R$ 14,6 bilhões, um incremento de 8% em
relação à safra 2015/2016.
“Sem o Plano Safra, o país não vai sair da crise”, afirmou o
vice-presidente de Agronegócios do banco, Osmar Fernandes Dias.
Outros programas
Segundo o Banco do Brasil, a linha de crédito para o Pronaf Mais Alimentos
terá R$ 6,2 bilhões para financiamento da safra 2016/2017.
Já o Programa Agricultura de Baixo Carbono deverá ter créditos de R$ 2,2
bilhões.
A instituição estima financiar R$ 1 bilhão no Programa de Incentivo à
Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e aplicar R$ 3,8
bilhões para operações de investimento por meio do Programa de Modernização
da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras
(Moderfrota).
O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, disse que não vão
faltar recursos para o agronegócio, principalmente para programas de
modernização como o Inovagro e o Moderfrota. “Se faltar, vamos atuar no
Ministério da Fazenda para obter mais recursos”. Com informações da Agência
Brasil.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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