Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2015 – A proposta de novos desafios para a
agricultura do Paraná foi tema de discussão durante reunião na última
sexta-feira (06) entre os secretários do Planejamento, Silvio Barros; e da
Agricultura, Norberto Ortigara.
Barros esteve na Secretaria da Agricultura acompanhado do professor Ramiro
Wahrhaftig, integrante da Casa Civil, para conhecer melhor o sistema de
funcionamento da secretaria e de suas empresas vinculadas, como a Ceasa, Adapar,
Emater, Iapar, Codapar, Instituto de Florestas e Centro Paranaense de
Referência em Agroecologia.
Para Silvio Barros, o desafio é integrar os órgãos de governo e todas as
secretarias para que trabalhem em sintonia e por encomendas para atender as
diferentes necessidades que envolvem a agricultura. O secretário sinalizou o
envolvimento das universidades para fazer os estudos comparativos das cadeias
produtivas e identificar as competências de quem produz e o que falta para
atingir essas competências. “Temos que ter as competências e produzir por
encomendas. E nesse caso as perguntas que devem ser feitas são mais importantes
que as respostas para alcançarmos os resultados desejados”, explicou.
O secretário do Planejamento enfatizou a necessidade de gerar
informações mais detalhadas sobre as cadeias produtivas para o governo eleger
as que são mais estratégicas. Com isso será possível identificar o que pode
ser feito para incrementar ainda mais as ações que já estão sendo feitas
para alcançar os resultados econômicos e financeiros mais atraentes ao Estado.
Barros falou ainda da importância de se gerar informações precisas para
embasar o governo de forma geral para tomar as decisões importantes de
fortalecimento de determinadas cadeias produtivas para que elas se fortaleçam
com qualidade e sejam bastante competitivas nos mercados nacional e
internacional.
Outro desafio para o qual o Paraná precisa e tem condições de se
preparar, lembrou o secretário, será a ampliação de alimentos para a região
Sudeste do País, diante da escassez de água que está sendo prevista pelos
principais institutos de pesquisa em clima do País. “Precisamos aproveitar a
água que pode produzir alimentos aqui para gerar os produtos que vão abastecer
outras regiões e gerar renda aqui”, explicou o secretário. “Essas são
apostas para o futuro, mas que precisamos iniciar a discussão já”,
acrescentou.
O secretário Norberto Ortigara ficou satisfeito com a avaliação e com a
receptividade que a nova gestão do governador Beto Richa está dando à
agricultura para que o setor possa potencializar os resultados que já produz
para a economia. Segundo Ortigara, a Secretaria conta com um orçamento em torno
de 1% do orçamento estadual mas executa políticas públicas de apoio ao setor
que de acordo com as estimativas iniciais deve gerar um Valor Bruto da
Produção da ordem de R$ 70 bilhões em 2014.
Muitos dos produtos agropecuários não geram ICMS direto, mas se for
contar com o valor agregado e o imposto gerado por essa transformação a
arrecadação passa de R$ 7 bilhões anuais, destacou Ortigara, ao defender a
importância de se manter e ainda ampliar as estruturas das empresas vinculadas,
responsáveis pela execução das políticas públicas de apoio ao setor.
Entre elas, Ortigara defendeu a necessidade de renovação e de
oxigenação para as estruturas da Emater e da Adapar, encarregadas de tornar o
produtor paranaense competitivo nos mercados nacional e internacional. E, no
caso da Adapar, de garantir a sanidade dos produtos que é passaporte para
mercados que pagam até 30% ou 40% a mais pelos mesmos produtos exportados hoje,
como é o caso do Japão e Estados Unidos. “Mas para acessarmos esse mercado
precisamos um mínimo de infraestrutura de postos de fiscalização e de
pessoal”, disse. Com informações da assessoria de imprensa da Seab.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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