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AGRICULTURA: Em 20 anos de adoção, biotecnologia revolucionou Argentina

9 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 9 de janeiro de 2017 – De acordo com estudo conduzido pelo
pesquisador Eduardo Trigo e divulgado em dezembro de 2016, a adoção da
biotecnologia agrícola na Argentina, ao longo de 20 anos (1996-2016), resultou
em um benefício acumulado de 126,9 milhões de dólares. Desses ganhos gerados
pela adoção dos organismos geneticamente modificados (OGM), 68% ficou com o
setor produtivo, 26% com o governo (por meio de arrecadação de impostos com
exportações) e 8% com os desenvolvedores das tecnologias (empresas de sementes
e de defensivos químicos). O estudo indica ainda que, nesse período, o uso da
biotecnologia agrícola gerou mais de 2 milhões de postos de trabalho.

O levantamento também menciona que houve benefícios ambientais. Com a
sinergia que existe entre a adoção da transgenia na agricultura e o plantio
direto, considerando que a primeira tem potencial de aumentar a produtividade e
a segunda é uma prática que preserva o solo, há registros de redução na
emissão de gases de efeito estufa e de sequestro adicional de carbono da
atmosfera. Trigo alerta que, juntamente com a adoção dos OGM, é fundamental a
adoção de boas práticas agrícolas para a manutenção da sustentabilidade e
competitividade da agricultura argentina, a exemplo da rotação de culturas e
princípios ativos.

A Argentina foi um dos primeiros países do mundo a investir em OGM,
iniciando o plantio de sementes transgênicas em 1996. Ainda hoje, o país
figura entre os líderes da adoção mundial dessa tecnologia, com 24,5 milhões
de hectares (ha) plantados de soja, milho e algodão transgênicos, atrás
apenas nos Estados Unidos (70,9 milhões de ha) e do Brasil (44,2 milhões de
ha). De acordo com a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre
Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, todos os países que adotaram os
transgênicos na agricultura colheram benefícios. “A Argentina é um caso de
sucesso, mas não é o único; países como o os Estados Unidos, a India e o
Brasil também mostram que aliar inovação e agricultura resulta em benefícios
econômicos, sociais e ambientais”, afirma.

Como alerta para os próximos 20 anos, o relatório ressalta a importância
de a Argentina continuar a investir em tecnologia. Nesse sentido, enfatiza que
o futuro exigirá soluções cada vez mais inovadoras para os desafios de se
alimentar uma população crescente e, ao mesmo tempo, preservar o meio
ambiente.

Sobre o CIB

O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em
2001, é uma organização não governamental, cuja missão é atuar na difusão
de informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações.
As informações partem da assessoria de imprensa da CIB.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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