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AGRICULTURA: Embrapa terá financiamento de R$ 30 milhões do BNDES

29 de dezembro de 2016
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Porto Alegre, 29 de dezembro de 2016 – Para promover a inclusão produtiva
e levar diretamente ao agricultor tecnologias nas cadeias de caprinos e ovinos e
de sementes agroecológicas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) implementará o Programa de Apoio à Inovação Social e ao
Desenvolvimento Territorial Sustentável (InovaSocial), com financiamento de R$
30 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O
contrato, assinado na terça-feira (27), no Rio de Janeiro, foi firmado entre o
BNDES Fundo Social e a Fundação Eliseu Alves (FEA), que terá a Embrapa como
interveniente.

Os recursos financiarão seis projetos territoriais já definidos e
previamente articulados entre o BNDES e a Embrapa: três para geração de
tecnologias e troca de conhecimentos nas etapas de produção, processamento e
comercialização nas cadeias de caprinos e ovinos, e outros três para resgate,
preservação, multiplicação, estoque, distribuição e comercialização de
sementes agroecológicas.

Ao todo, 5.530 famílias de agricultores serão beneficiadas, em 203
municípios dos estados de Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia,
Goiás e Rio Grande do Sul. “Só em Goiás, por exemplo, serão 2 mil
famílias contempladas”, adianta a pesquisadora Cristhiane Amâncio, da Embrapa
Agrobiologia (Seropédica, RJ) e presidente do recém-criado portfólio de
Inovação Social da Embrapa.

De acordo com ela, a intenção do programa é fortalecer as redes de
pesquisa participativa com as quais a Embrapa já trabalha, na perspectiva do
desenvolvimento territorial. Assim, foram priorizados territórios com densidade
de produção e relevância social e econômica na produção de caprinos e
ovinos e de sementes agroecológicas, em municípios cujo Indice de
Desenvolvimento Humano (IDH) é, geralmente, baixo ou médio e nos quais o
destaque é a agricultura familiar, incluindo assentados da reforma agrária,
povos e comunidades tradicionais.

Agregação de valor

O objetivo, segundo Evandro Vasconcelos Holanda Júnior, coordenador de
Programas e Parcerias do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT), é
incentivar a exploração sustentável da multifuncionalidade dessas cadeias
produtivas, promovendo a integração da agricultura com a gastronomia, o
turismo e outros segmentos, agregando valor e melhorando o processo de
comercialização.

Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, a parceria com o BNDES
reforça a preocupação de investir em projetos de inovação. “A Embrapa
trabalha com vertentes que estão muito alinhadas com o banco. Buscamos o uso
sustentável dos recursos naturais, incentivamos sistemas integrados e queremos
uma agricultura mais sustentável, de baixo impacto. Estamos com foco muito
grande em inclusão produtiva e também no conceito de inteligência territorial
estratégica para nos ajudar a entender o complexo território brasileiro”,
destaca. “É preciso entender melhor os biomas, os territórios, pensando em
novas cadeias de valor, unindo agricultura, cultura, turismo, gastronomia. Isso
pode gerar uma indústria fabulosa, a exemplo do que acontece em outros
países”, acrescenta Lopes.

A diretora de Infraestrutura e Sustentabilidade do BNDES, Marilene Ramos,
ressaltou a importância do contrato com a Embrapa para que a inovação chegue
aos agricultores familiares de baixa renda, destacando a capilaridade da
Empresa. “Sozinhos não conseguimos chegar a todos os lugares em que precisamos
atuar”, pontua. “A agenda da sustentabilidade está dentro das nossas
políticas operacionais e ter um projeto que junta isso com a inclusão
produtiva atende tudo o que o banco quer apoiar”, completa Ramos.

O prazo de implantação do InovaSocial será de 60 meses, e a previsão é
que mais de 70 pesquisadores, analistas e técnicos da Embrapa estejam
envolvidos. O primeiro ano será destinado ao planejamento, à construção
coletiva dos projetos territoriais, à aprovação dos projetos e à
formalização do apoio junto aos beneficiários finais. Os projetos aprovados
deverão ser executados em até 36 meses. O último ano será dedicado à
avaliação dos resultados, à gestão do conhecimento e à comunicação. Com
informações da assessoria de imprensa do Mapa e da Embrapa Agrobiologia.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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