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AGRICULTURA: IBGE estima safra 2021 de grãos em 264,9 milhões de t

8 de abril de 2021
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Porto Alegre, 8 de abril de 2021 – Em março, a produção de cereais,
leguminosas e oleaginosas estimada para 2021 alcançou mais um recorde, devendo
totalizar 264,9 milhões de toneladas, 4,2% (10,7 milhões de toneladas) acima
da obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas).

Frente ao mês anterior, houve alta de 1,7 milhão de toneladas (0,7%). O
Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a
ser colhida é de 67,7 milhões de hectares, sendo 3,5% (2,3 milhões de
hectares) maior que a de 2020 e 1,1% (766,4 mil hectares) maior que o previsto
no mês anterior.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo,
representam, somados, 92,9% da estimativa da produção e ocupam 87,9% da área
a ser colhida. Em relação a 2020, houve acréscimos de 5,1% na área do milho
(3,0% na primeira safra e 5,9% na segunda) e de 4,1% na área da soja. Mas houve
declínios na área do algodão herbáceo (-12,0%) e na do arroz (-0,1%).

Para a soja, a estimativa de produção bateu um novo recorde: 131,8
milhões de toneladas, com alta de 8,5% frente a 2020. Para o milho, espera-se
queda de 0,2% na produção (menos 4,4% na primeira safra e mais 1,3% na
segunda), ficando em 103,0 milhões de toneladas. Para o arroz são estimadas
11,1 milhões de toneladas, alta de 0,2%, e, para o algodão, 5,9 milhões de
toneladas, queda de 16,9%.

As regiões Sul (13,7%), Sudeste (3,5%), Norte (1,4%) e Nordeste (3,3%)
tiveram altas em suas estimativas, sendo que a primeira deve produzir 83,1
milhões de toneladas (31,4% do total nacional); a segunda, 26,6 milhões de
toneladas (10,1% do total); a terceira, 11,1 milhões de toneladas (4,2% do
total) e a quarta, 23,3 milhões de toneladas (8,8% do total). Já o
Centro-Oeste, que é o maior produtor (45,5% do total), deve ter queda de 0,9%.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera, com uma
participação de 27,2%, seguido pelo Paraná (15,8%), Rio Grande do Sul
(13,3%), Goiás (9,7%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,4%), que,
somados, representaram 80,7% do total nacional. As variações positivas nas
estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram em Minas
Gerais (1,1 milhão de toneladas), no Pará (405,8 mil toneladas), no Mato
Grosso (305 mil toneladas), na Bahia (271,7 mil toneladas), no Rio Grande do Sul
(168,9 mil toneladas), no Paraná (152,6 mil toneladas), em Goiás (137,8 mil
toneladas), no Ceará (132,9 mil toneladas), em Pernambuco (104,8 mil
toneladas), no Maranhão (33,8 mil toneladas), no Acre (2 mil toneladas) e no
Espírito Santo (129 toneladas). As variações negativas ocorreram em Santa
Catarina (-612,7 mil toneladas), no Mato Grosso do Sul (-415,0 mil toneladas),
no Amapá (-14,3 mil toneladas), no Distrito Federal (-4,2 mil toneladas), no
Rio Grande do Norte (-3,9 mil toneladas) e no Rio de Janeiro (-14 toneladas).

As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
(LSPA) e foram divulgadas pelo Departamento de Comunicação Social do IBGE.

Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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