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AGRICULTURA: Mapa melhora qualidade do zoneamento para safra 2017/18

17 de fevereiro de 2017
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Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2017 – As culturas de soja, milho e
cana-de-açúcar da safra 2017/2018 terão portarias publicadas no Diário
Oficial da União em meados de junho, que passarão a vigorar já com novo
formato, com períodos de semeadura indicados conforme o nível de risco (20%,
30% e 40%). É a primeira vez em 20 anos que os resultados são apresentados
para todas as culturas em níveis de risco climático mais detalhados, acatando
sugestão do TCU (Tribunal de Contas da União).

A novidade permite que os produtores rurais, agentes financeiros,
seguradoras e o próprio governo federal incluam as recomendações de plantio
de forma mais confiável em suas decisões. Além do percentual de 20%, o menor
nível de risco apurado, foram acrescentados pela Secretaria de Política
Agrícola do Mapa os níveis de maior risco para o resultado da produção, de
30% e de 40%. Em dezembro do ano passado, essa experiência foi iniciada nos
estados do Acre, do Maranhão, do Pará, do Piauí e do Tocantins para a cultura
do Milho 2 safra (Safrinha).

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento para auxiliar
a gestão de riscos na agricultura. O objetivo é minimizar os riscos
relacionados aos fenômenos climáticos adversos, possibilitando ao produtor
identificar o melhor período de semeadura das lavouras, nos diferentes tipos de
solo e ciclos de cultivares.

Workshop

Aspectos institucionais, operacionais e metodológicos do Zoneamento
Agrícola de Risco Climático (Zarc) foram debatidos em workshop realizado nesta
semana, em Brasília. “O evento foi positivo, na medida em que definiu o papel
das instituições participantes e as prioridades para 2017”, avaliou o
diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Vitor Ozaki.

Participaram da reunião, representantes da área econômica do governo, a
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário,
órgãos de controle (TCU), mercado segurador, entidades do setor produtivo e
instituições de pesquisa.

Ao final, os encaminhamentos, principalmente, as solicitações de novas
culturas a serem zoneadas, serão centralizadas na Secretaria de Política
Agrícola, que negociará com a Embrapa as condições para a sua execução.

O Ministério da Agricultura é o coordenador nacional do Zarc e contratou
a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desde 2015, para
executar o zoneamento. As informações partem da assessoria de imprensa do
Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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