Porto Alegre, 30 de novembro de 2018 – Uma cidade tecnológica a ser
construída em São Paulo, onde está instalada a Ceagesp, atualmente, deverá
ser fonte de recursos para o orçamento da Embrapa, defendeu o ministro Blairo
Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), no encerramento da reunião de
gestores da empresa, nesta quinta-feira (29). “O resultado financeiro dessa
operação do aluguel, enfim, do que houver lá, servirá para a que Embrapa
tenha algo diferente, fora da briga do orçamento anual”, afirmou.
Blairo Maggi adiantou já haver conversado sobre isso com a futura ministra
Tereza Cristina, que irá sucedê-lo no novo governo. “Ela concordou que é um
bom caminho”. A Ceagesp situada no Bairro Jaguaré, Zona Oeste da capital,
deverá ser transferida pelo governo do estado. “Se o terreno for vendido, o
dinheiro se perde. Então é melhor que seja dessa forma”, observou.
Em seu discurso, o ministro lembrou o reconhecimento internacional da
Embrapa, defendeu que haja cobrança para a transferência de tecnologia a
outros países que têm interesse em fazer acordos com a empresa. E acrescentou
que a agropecuária do país não seria a mesma, não fosse a contribuição da
pesquisa e das tecnologias desenvolvidas pelos cientistas do quadro da Embrapa.
Falou também sobre o futuro e a rapidez com que há transformação no
setor, nos dias de hoje. “Desejo uma Embrapa que corresponda ao novo momento
que o Brasil, aliás que toda a humanidade vive, nessa direção de
conhecimento, de mudanças rápidas, de adaptação urgente. Caso contrário, a
gente fica para trás. E a Embrapa não deve ficar para trás, deve ser uma
empresa que tenha a liberdade de pensamento, que tenha a responsabilidade de
fazer as coisas para o futuro”.
O ministro recebeu uma comenda da Embrapa em reconhecimento ao trabalho
realizado durante sua gestão no Ministério da Agricultura.
Mapa
O período de dois anos e sete meses à frente do ministério, de acordo
com Maggi, foi nos últimos anos um dos mais longevos. Isso é importante,
afirmou, para levar adiante propósitos de governo, como o que lhe permitiu
retomar a decisão sobre o destino dos recursos do Plano Agrícola e Pecuário
(PAP).
“O dinheiro é uma parte importante, embora seja apenas uma parte da
política agrícola. Mas foi preciso dizer ao Banco Central, à Fazenda: vocês
definem os recursos, a disponibilidade, vamos discutir taxa de juros, mas para
onde vai, como fazer, qual é a prioridade, é papel da Agricultura”. Com
informações da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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