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AGRICULTURA: Ministro quer maior participação do Brasil no mercado externo

11 de julho de 2016
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Porto Alegre, 11 de julho de 2016 – Ampliar a presença do Brasil no
mercado mundial de produtos agropecuários. Essa é uma das metas do ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Eu estou estabelecendo
uma política que pretende fazer o país sair de 7% de participação no
mercado internacional do agronegócio para 10%, o que representa uma
movimentação de recursos da ordem da US$ 1 trilhão. Então estamos falando em
US$ 300 bilhões em cinco anos, que precisam ser aumentados nas nossas
produções. Certamente, nós não vamos ampliar isso dobrando a produção de
soja ou de milho. Vamos fazer isso aumentando a produção de aves, suínos,
bovinos e carnes processadas, que é o que interessa ao Brasil nesse momento”,
afirmou o ministro na sexta-feira (08/07), durante o encontro que participou
com lideranças do setor agropecuário paranaense, na sede do Sistema Ocepar, em
Curitiba.

“Eu fiquei feliz em saber que as cooperativas do Paraná planejam dobrar
o faturamento nos próximos cinco anos, saindo de R$ 50 bilhões para R$ 100
bilhões. Isso vem bem ao encontro do nosso objetivo no Ministério da
Agricultura, que é aumentar a nossa participação no mercado internacional”,
acrescentou. O ministro estava acompanhado dos secretários de Política
Agrícola, Neri Geller, e de Defesa Sanitária, Luís Rangel.

Na oportunidade, Blairo Maggi recebeu um documento com propostas elaboradas
em conjunto pelo Sistema Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do
Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e Instituto Emater. A
adoção de medidas por parte do governo federal para fortalecer o comércio
internacional é uma das sugestões que foram apresentadas ao ministro pelos
representantes das entidades. Foram encaminhadas sugestões em outras nove
áreas: Política Agrícola Plurianual; planejamento estratégico para o
cooperativismo paranaense; gestão de risco (seguro rural, Proagro e zoneamento
agrícola); infraestrutura e logística; Programa Nacional de Conservação de
Solos; venda de terras para estrangeiros; crédito rural; apoio à
comercialização e defesa e sanidade no agronegócio.

Sobre o seguro rural, o ministro informou que todas as pendências
encontradas até o momento estão sendo solucionadas. “Ao chegar ao
ministério, nós nos deparamos com atraso no pagamento das apólices, em torno
de R$ 230 milhões, e nesses poucos dias que estamos à frente do Mapa,
conseguimos colocar essa situação em dia. Então, hoje nós não temos mais
pagamentos atrasados dos prêmios dos seguros e há uma previsão no nosso
orçamento de R$ 400 milhões para subvenção do próximo ano. É sobre esse
número que vamos fazer todo o planejamento para podermos distribuir esse
recurso pelos estados e culturas e para que os agentes financeiros, os bancos e
os produtores possam saber o tamanho da subvenção que será feita”, disse.

O ministro falou que ficou surpreso ao receber a proposta de um programa
voltado à conservação de solos. “Apesar de ser paranaense, já não vivo no
estado há alguns anos e sempre tive o Paraná como uma referência em
microbacias e todo o processo de recuperação de solos. Mas hoje ouvi que isso
faz parte do passado e o próprio plantio direto, que todos nós preconizávamos
como definitivo, não é mais, e precisamos tomar novas atitudes, com novos
programas de conservação de solos. É mais uma vez o Paraná saindo na
frente”, destacou.

Blairo Maggi informou que todas as propostas serão analisadas e fez uma
avaliação positiva do encontro com as lideranças agropecuárias paranaenses.
“Foi possível estabelecer uma conversa clara e franca. Eu gosto muito desse
debate. Não vim aqui só falar, mas deixar as pessoas perguntar, questionar,
tirar suas dúvidas, e acredito que essa é a função de quem está no cargo
público”, afirmou.

Em sua primeira visita oficial ao Paraná após assumir o cargo, em maio,
ele disse que também foi uma oportunidade para conhecer melhor o trabalho
realizado pelo cooperativismo paranaense e afirmou que o setor irá contar com o
apoio do Mapa. Antes do encontro com as lideranças paranaenses do
agronegócio, o ministro esteve reunido com a diretoria da Ocepar. “É um
setor extremamente importante, que caminha pelas próprias pernas e vai
continuar tendo a atenção do governo. Como dizia o meu pai, o que o
cooperativismo tem que esperar do governo é que não atrapalhe e o deixe andar
sozinho”, finalizou. Com informações da assessoria de imprensa da Ocepar.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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