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AGRICULTURA: Seapdr está monitorando surtos de gafanhotos no RS

2 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 2 de dezembro de 2020 – A Secretaria da Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou nesta quarta-feira nota
técnica redigida pelo Comitê de Emergência Fitossanitária para Schistocerca
cancellata que presta esclarecimentos sobre as ocorrências de gafanhotos no Rio
Grande do Sul. O Comitê é composto por técnicos da secretaria, Ministério
da Agricultura, Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade
Federal de Santa Maria, Embrapa Clima Temperado e Emater/RS-Ascar.

Conforme o documento, os surtos relatados nos municípios de Santo Augusto,
São Valério do Sul e Bom Progresso estão sendo monitorados pelas equipes da
Seapdr a fim de delimitar a área perifocal e abrangência das infestações. As
espécies foram identificadas pela Dra. Kátia Matiotti, da PUCRS, como
indivíduos adultos de Zoniopoda iheringi e ninfas de Chromacris speciosa, ambas
da família Romaleidae, que não tem hábitos migratórios. Sua ocorrência é
esperada, devido ao clima seco e à baixa precipitação acumulada nas últimas
safras de verão.

Ambas as espécies estão sendo mantidas no Laboratório de Manejo
Integrado de Pragas da UFSM, para estudos. As espécies não correspondem à
Schistocerca cancellata, estando momentaneamente descartada a infestação por
este gafanhoto migratório. Tratam-se de espécies endêmicas, de ocorrência
natural e que normalmente não são pragas de importância agrícola.

Foi observado que a preferência de hospedagem das infestações está
centrada nas áreas de mata nativa e vegetação espontânea. A prioridade dos
levantamentos é constatar se há desequilíbrio nas populações naturais com
possibilidade de danos às lavouras limítrofes aos focos.

A Seapdr e o grupo gestor estão atuando para a delimitação das
ocorrências. Estão sendo preparadas alternativas de emprego de soluções
frente às infestações, caso se configure risco de dano econômico à
produção agropecuária.

A orientação do Comitê é para que produtores não tomem medidas
preventivas frente às infestações, sob a possibilidade de aumentar o
desequilíbrio entre os inimigos naturais dessas espécies e agravar os danos
futuramente. As informações partem da assessoria de comunicação da Seapdr.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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