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AGRICULTURA: Vendas do setor de defensivos recua 1% em 2016 – Sindiveg

3 de abril de 2017
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Porto Alegre, 3 de abril de 2017 – Em 2016, o setor de defensivos
agrícolas apresentou recuo de 1% nas vendas, atingindo US$ 9,56 bilhões,
contra US$ 9,6 bilhões em 2015. A retração é mais significativa quando
comparada ao ano de 2014, registrando uma queda acumulada de 22% no período.

A exemplo dos dois anos anteriores, “os fatores que contribuíram para
esse resultado foram: desvalorização do Real, produtos ilegais – que já
atingem níveis expressivos -, queda de preços, nível de incidência de
pragas nas lavouras, novas tecnologias de controle e o clima que impacta as
áreas agrícolas em todo o país”, comenta Silvia Fagnani, Diretora Executiva
do Sindiveg.

“As previsões para 2017 são cautelosas com tendência de queda por
conta dos produtos ilegais, dos estoques e do risco de crédito da
indústria”, complementa.

Classes de produto

Devido à complexidade agrícola em um clima tropical que favorece doenças
como a ferrugem da soja, cada vez mais agressiva, os fungicidas passaram a ser
a classe de produtos mais comercializada no País em 2016, com ao redor de 33%
do mercado. Os herbicidas representaram 32,5% das vendas e, dentro desta classe,
os seletivos tiveram ligeiro incremento devido às plantas daninhas de difícil
controle principalmente na cultura da soja.

Os inseticidas, que até então era a classe mais comercializada,
apresentaram queda de quase 12% se comparado ao ano de 2015, atingindo pouco
mais de 29% do total de vendas. Apesar da demanda crescente do uso desses
produtos para tratamento de sementes e no campo – devido à incidência de
pragas -, esse segmento do mercado vem sofrendo impacto com a
comercialização ilegal de produtos.

Vendas por Estado & Cultura

Os principais Estados com maior comercialização de produtos continuam
sendo o Mato Grosso, seguido por São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Basicamente todos com a mesma participação percentual em 2015 e 2016.

Dentre as principais culturas de maior investimento do produtor, seguem na
liderança a soja, milho, cana-de-açúcar e algodão.

Importações

A importação do setor atingiu 414.975 toneladas no ano passado e
apresentou crescimento de 5,72% em relação ao ano anterior.

Com 85% do total de produtos importados, a classe que apresentou maior
aumento percentual nas importações foi a dos fungicidas, 59,72%, atingindo
94.126 toneladas. O fato se deve à ferrugem da soja, bem como ao clima que,
devido às chuvas, favoreceu a aparição de doenças fúngicas nas lavouras, em
especial na região Centro Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e
Bahia).

Já a classe dos herbicidas cresceu 3,76% em relação a 2015, mas é a
maior em quantidade importada com 242.775 toneladas.

Assim como em 2015, os inseticidas apresentaram maior queda percentual no
volume importado em 2016, 22,87%, caindo de 91.157 toneladas em 2015 para
70.309.

Técnico & Formulado

Em termos de volume de importação de produtos técnicos e produtos
formulados, o percentual foi praticamente igual a 2015. Os produtos técnicos
corresponderam a 56,5% e os formulados a 43,5%.

Países

Em 2016, a China permaneceu na liderança com 32,75% do total importado,
seguida pelos Estados Unidos com 17,51%. A India foi a responsável por 11,95%,
seguida da Argentina (4,99%), Inglaterra (4,27%), Israel (4,20%) e Alemanha
(3,60%).

Sobre o Sindiveg

Fundado em 1941, o Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de
Produtos para Defesa Vegetal – é formado por 36 empresas fabricantes de
defensivos agrícolas. A entidade representa suas associadas junto a órgãos de
governo e comércio exterior, poderes públicos, entidades de classe,
associações rurais e à sociedade civil.

O Sindiveg é membro-líder da campanha nacional contra o comércio ilegal
de defensivos agrícolas e trabalha continuamente para a construção de uma
agenda positiva para o setor que se constitui em um elo importante da cadeia de
valor do agronegócio, contribuindo para seu desempenho e para o incremento de
uma agricultura moderna por meio de pesquisa, tecnologia e inovação. As
informações partem da assessoria de imprensa do Sindiveg.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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