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AGRICULTURA: Vendas na Expointer crescem 17,37% e somam R$ 2,699 bilhões

2 de setembro de 2019
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Porto Alegre, 2 de setembro de 2019 – O balanço dos resultados da 42a
Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), foi divulgado
na tarde deste domingo (1/9). Os dados foram apresentados na Central de
Imprensa, em entrevista coletiva com a presença do governador Eduardo Leite, do
vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, do secretário da Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, e de representantes de
entidades promotoras. O total de negócios cresceu 17,37% em relação ao ano
passado – foram R$ 2.699.868.739,57 neste ano.

Para o governador Eduardo Leite, os dados mostram que a economia do Estado
é forte. “Os números nos enchem de otimismo e confirmam nossas expectativas
positivas com relação à feira, injetando confiança na retomada do
crescimento”, disse.

O secretário da Agricultura comemorou os resultados e disse que a feira
trouxe oportunidade de aprofundar o diálogo com o setor agropecuário e colher
informações para aprimorar a infraestrutura da feira para a edição de 2020.
Covatti Filho anunciou que a área cultural da Expointer terá uma novidade no
próximo ano, com a realização de um festival de música tradicionalista.

No setor de máquinas e implementos, o mais rentável da feira, a
comercialização chegou a R$ 2,546 bilhões – crescimento de 11,43% em
relação ao arrecadado pelo setor em 2018. Neste ano, as entidades decidiram
separar em uma nova categoria o setor automobilístico, que arrecadou R$ 139,5
milhões. Anteriormente, estava incluso na soma do segmento de máquinas e
implementos – a arrecadação individual do setor, em 2018, foi de R$ 101,165
milhões, o que contabiliza aumento de 28% neste ano.

O setor da agricultura familiar vendeu R$ 4.540.549,57 – crescimento de
13,51% com relação ao ano passado. Na venda de artesanato, a expansão chegou
a 8,38%, somando R$ 1,385 milhão neste ano.

O único setor que apresentou decréscimo foi o da pecuária. Com relação
às vendas de 2018, a comercialização de animais caiu 18,01% – o total de
vendas alcançou R$ 8.443.190,00. No ano passado, a comercialização foi maior,
totalizando R$ 10.269.226,00. Um dos motivos pelos quais houve queda foi a
suspensão de leilões de cavalo crioulo e de terneiros, organizado pela
Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

Caso os leilões tivessem ocorrido, teria havido acréscimo de cerca de R$
1 milhão na comercialização de animais. “A origem da feira é a pecuária.
Vamos batalhar para que, no próximo ano, consigamos consolidar esses números,
incentivando cada vez mais nossa pecuária gaúcha”, garantiu o secretário
Covatti Filho.

O público estimado para os nove dias de feira é de cerca de 420 mil
pessoas, entre 24 de agosto e 1 de setembro, crescimento de quase 13% em
comparação com 2018.

Entidades repercutem resultados

Depois da apresentação dos dados, as entidades que representam cada um
dos setores tiveram a oportunidade de detalhar os resultados. O presidente da
Farsul, Gedeão Pereira, o presidente da Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, o presidente
da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça
(Febrac), Leonardo Lamachia, e o presidente do Sindicato das Indústrias de
Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), Claudio Bier, comemoraram o
sucesso da feira. Bier, inclusive, ressaltou que o acréscimo de 17,37% nas
negociações é uma façanha, uma vez as vendas do ano passado já haviam sido
elevadas.

Gedeão, por sua vez, exaltou o caráter grandioso da feira, que se propõe
a debater assuntos de interesse nacional acerca do agronegócio. “A presença
da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, por mais de um dia, deixa muito
clara a importância da nossa exposição”, argumentou. O presidente da Farsul
também agradeceu ao governador pela disponibilidade de ter participado
intensamente da programação da feira – Leite transferiu o gabinete para a
Casa Branca, sede do Executivo no parque, de onde despachou durante praticamente
todos os dias em que a feira ocorreu.

As entidades destacaram, também, o alinhamento entre o governo do Estado e
o governo federal no que diz respeito ao tema. “A pauta do governo federal em
termos de modernização da economia, de valorização do agronegócio, está
alinhada com nossa visão. A ministra (Tereza Cristina) participou
expressivamente da feira, esteve em vários eventos, não apenas visitando, mas
se propondo a debater soluções para o agronegócio”, lembrou o governador.

Leite ainda destacou que os governos federal e estadual também estão em
consonância na busca pela redução da máquina pública, na revisão do papel
do estado em diversos setores da economia e na aplicação de medidas que possam
contribuir para a retomada do crescimento econômico.

Veja o financiamento de máquinas e implementos por instituição:

BRDE: R$ 254 milhões (+5%)

Banco do Brasil: R$ 550 milhões

Banrisul: R$ 327 milhões (+45,33%)

Sicredi: R$ 130 milhões (+7,5%)

Badesul: R$ 426 milhões (+70,5%)

Bancos de fábrica, Bradesco, Santander e Sicoob: R$ 355 milhões

Venda direta: R$ 504 milhões

TOTAL: R$ 2,546 bilhões

As informações partem da assessoria de imprensa da Expointer.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base term.

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Pamplona* base suíno leitão

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