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AGRICULTURA:CNA quer mais recursos para seguro rural e plano de longo prazo

7 de julho de 2016
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Porto Alegre, 7 de julho de 2016 – Mais recursos financeiros destinados ao
seguro rural, definição de um programa plurianual para a agropecuária e
adoção de mecanismos para redução da taxa de juros agrícola, foram os três
pontos básicos debatidos pelo presidente da Federação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, durante audiência realizada nesta
quarta-feira (06/07) com o Ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento
(Mapa), Blairo Maggi.

Presente ao encontro, o Vice-presidente diretor da CNA e presidente da
Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner,
destacou a necessidade de garantir mais recursos à subvenção destinados ao
seguro rural vigente no país, “como maneira de dar mais segurança ao
produtor quando das intempéries climáticas”.

O ministro Blairo Maggi reconheceu a necessidade de avanços no modelo do
seguro rural e anunciou a criação de um Grupo de Trabalho, com a
participação da CNA, para definir alternativa capaz de atender às
reivindicações do setor produtivo.

A escassez de recursos e a falta de dotação orçamentária específica,
segundo o ministro Blairo Maggi, dificultam mudanças no seguro rural ainda na
vigência do Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017. O plano está em vigor desde
o dia primeiro de julho, após regulamentação feita pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN). José Mário lembrou, contudo, que os recursos do seguro
aprovados para a safra atual, R$ 340 milhões, são insuficientes para atender a
demanda. Na opinião do Vice-presidente da CNA seria necessário, no mínimo,
R$ 1,1 bilhão para atender as necessidades do produtor.

O assunto voltará a debate dentro do Grupo de Trabalho a ser criado pelo
Mapa. Com relação às taxas de juros, João Martins afirmou a necessidade de
ser adotado um tipo de gatilho, a ser aplicado nos contratos de financiamento de
forma que “quando a inflação baixar, conforme previsto pelo governo para
2017, imediatamente os juros agrícolas também seriam reduzidos”.

Outro tema tratado pelo presidente da CNA com o ministro foi a seca que
afetou a produção de soja, milho e algodão no Oeste da Bahia e outras
regiões produtoras do Matopiba (a nova fronteira agrícola formada pelos
estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), além da safrinha da região
Centro-Oeste.

A reivindicação é que, nas áreas afetadas, o produtor tenha suas
dívidas com financiamento prorrogadas por cinco anos, com dois de carência.
Modelo semelhante foi adotado para os produtores de arroz do Rio Grande do Sul.
Com informações da assessoria de comunicação social da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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