Porto Alegre, 23 de abril de 2015 – A melhoria da qualidade do leite e a
profissionalização da cadeia produtiva estiveram no centro dos debates da
terceira reunião técnica da Aliança Láctea Sul Brasileira, realizada nesta
quinta-feira (23), na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul
(Farsul), em Porto Alegre.
Entre as metas estabelecidas para os grupos técnicos estão realizar
uma avaliação da Instrução Normativa 62 (IN 62), que estabelece parâmetros
técnicos para o leite, e propor um programa de remuneração pela qualidade do
produto.
“A ideia não é interferir nas políticas de remuneração das
indústrias, mas ter parâmetros que possam ser usados nos três estados, até
mesmo para aquelas empresas menores utilizarem como base. É um trabalho como o
que estamos desenvolvendo aqui no Conseleite-RS, porém, ampliado”, explica
Jorge Rodrigues, presidente da Comissão do Leite da Farsul e do Conseleite-RS.
Ele ainda explicou que o objetivo com relação à IN 62 é avaliar quais os
pontos da normativa apresentam dificuldades de serem efetivamente cumpridos.
A reunião teve a presença do presidente do Sistema Farsul, Carlos
Sperotto, que também defendeu planos e normas adequados às realidades dos
produtores locais e que possam ser implementados. A próxima reunião da
Aliança Láctea Sul Brasileira – que reúne representantes dos governos e das
cadeias produtivas do leite em Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná –
será em julho, em Florianópolis (SC).
Juntos, os três estados do Sul produzem cerca de um terço do leite
brasileiro. “Hoje somos maiores do que a Argentina em produção de leite.
Temos de nos preparar para não apenas abastecer o mercado interno, mas também
participar do mercado internacional”, afirmou Ronei Volpi, coordenador-geral da
Aliança Láctea Sul Brasileira.
O encontro contou com a presença dos secretários de Agricultura dos
três estados do Sul. O titular da pasta no Rio Grande do Sul, Ernani Polo,
destacou que os debates da Aliança Láctea devem ser aproveitados na
elaboração das políticas estaduais, junto com as discussões da Câmara
Setorial do Leite. “Muitas ações podem ser trabalhadas de forma coletiva
pelos estados do Sul”, afirmou.
Uma das questões debatidas foram diferenças tributárias entre estados
do Sul e demais entes da Federação. “O sonho é que tivéssemos os mesmos
tributos”, disse o secretário paranaense, Norberto Ortigara, que admitiu que
hoje isso não é possível. Já o secretário-adjunto da Agricultura de Santa
Catarina, Airton Spies, destacou a importância do combate integrado à
brucelose e tuberculose. As informações partem da Assessoria de Imprensa da
Farsul.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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