safras

AGRONEGÓCIO: CNA, MAPA e FPA debatem panorama internacional do setor

11 de maio de 2020
Compartilhe

Porto Alegre, 11 de maio de 2020 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) participou de um debate ao vivo sobre o panorama do
agronegócio internacional na sexta (08).

O encontro, promovido pelo presidente da Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA) e deputado federal (MDB/RS) Alceu Moreira, teve como
convidados a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra,
e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), embaixador Orlando Leite Ribeiro.

Os participantes discutiram a situação das exportações agropecuárias
durante a crise do coronavírus, além dos desafios e tendências para o agro
pós-pandemia, a atuação dos adidos agrícolas no exterior, iniciativas do
setor privado e a possibilidade de parcerias com outros países.

“É um momento em que o agro precisa se posicionar no mundo. Temos uma
demanda crescente, mas os setores menos tradicionais precisam de apoio. Temos
visto um grande número de empresários procurando se capacitar para levar os
seus produtos para fora. Com essa união podemos tirar alguma coisa positiva
desse momento difícil que estamos passando”, afirmou Lígia Dutra.

Orlando Ribeiro acredita que o Brasil deve aproveitar para ampliar
negócios e conquistar novos mercados, pois existe a possibilidade de uma onda
de protecionismo em muitos países.

“Alguns governos deverão privilegiar o consumo doméstico em detrimento
do importado. Precisamos aproveitar essa janela para expandir negociações e
sair como um parceiro confiável, que em uma hora difícil não abandonou esses
países”, disse.

Segundo o secretário do Mapa, houve queda das exportações do agro para
todas as regiões do mundo, menos para a Ásia, que foi responsável por 52,5%
do total. A China segue sendo o maior comprador do Brasil. Sozinho, o país
representou 33,8% das exportações no primeiro trimestre de 2020 e superou a
soma dos outros seis principais parceiros comerciais brasileiros (União
Europeia, Estados Unidos, Japão, Hong Kong, Bangladesh e Arábia Saudita).

Ações

Para os debatedores não existe dúvida de que o Brasil já é um grande
exportador e tem potencial para ampliar ainda mais a sua participação no
mercado internacional, mas a necessidade de aprimorar pontos como a promoção
comercial é essencial.

Lígia destaca que a CNA vem desenvolvendo ações de internacionalização
e promoção comercial de produtos agrícolas brasileiros, como o projeto
Agro.BR e o programa de internacionalização do agro.

“A CNA abriu um escritório em Xangai e já tivemos mais de 60 empresas
interessadas em exportar. Precisamos fazer um trabalho mais ambicioso, agressivo
e conquistar esse espaço que já existe lá fora. Existem muitas oportunidades
comerciais. O que está faltando é unir as pontas”, declarou ela.

A necessidade de ampliar a capacidade produtiva para atender a demanda dos
países e orientar os produtores para os processos de comercialização
internacional também foram desafios apontados.

“Existe uma demanda lá fora, mas muitas vezes não conseguimos atender
porque as nossas políticas públicas não foram capazes de direcionar
investimentos e recursos para isso. A segurança alimentar é um dos maiores
ativos do mundo e o Brasil pode ser o grande fornecedor mundial”, disse o
deputado Alceu Moreira, que revelou a ideia de criar uma versão sul-americana
da FPA para articulação e integração política entre os países do
continente.

Na opinião dos participantes do debate, outro ponto que exige atenção é
o fortalecimento da fiscalização agropecuária para garantir a segurança e a
sanidade dos produtos, exigência cada vez maior do mercado externo. Eles
também acreditam que a dificuldade para a realização de feiras internacionais
vai impulsionar ainda mais a tendência das plataformas de comércio
eletrônico. Com informações da assessoria de comunicação da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2020 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 01/08/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,07

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.640,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 68,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 05/08/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria