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AGRONEGÓCIO: Comércio do Brasil com árabes tem melhor ano desde 2013

20 de janeiro de 2022
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Porto Alegre, 20 de janeiro de 2022 – As exportações brasileiras para a
Liga Árabe somaram em 2021 US$ 14,42 bilhões, alta de 26,15% sobre o ano
anterior e o melhor resultado dos últimos oito anos, segundo dados compilados
pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Entre os produtos do agro, dominantes na pauta com o bloco depois do
minério de ferro, as vendas subiram 9,52%, para US$ 8,92 bilhões, com destaque
para o açúcar (US$ 2,75 bilhões, -3,64%), frango (US$ 2,42 bilhões,
+21,59%), milho (US$ 1,04 bilhão, -5,99%), carne bovina (US$ 920,60 milhões,
-4,93%) e soja (US$ 638,13 milhões, +97,49%).

Para o secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, a alta nas
vendas se deve à retomada econômica precoce dos países da Liga Árabe,
principalmente os do Golfo, que, além de grandes compradores de produtos
brasileiros, estão entre os primeiros a iniciar a vacinação em massa,
implementar medidas sanitárias rígidas e assegurar assistência de saúde à
população.

“Esse sistema [de saúde árabe], que conseguiu cuidar do ser humano,
possibilitou essa retomada”, avalia Mansour. “Enquanto estávamos discutindo
as questões da vacinação, a falta de leitos, os árabes estavam organizando
sua terceira corrida de Fórmula 1 [GP de Jeddah]. Não é à toa que o primeiro
produto da pauta foi o minério de ferro, sinal de que as indústrias locais de
construção, de base e de reexportação tiveram um boom”, diz. “Não tenho
dúvida que a retomada econômica dos árabes foi muito maior do que nos países
desenvolvidos da Europa e da América do Norte”, sintetiza Mansour.

O executivo destaca que o aumento da demanda árabe por alimentos teve
impulso importante da Expo 2020, a exposição mundial iniciada em outubro no
emirado de Dubai. Mansour afirma que o evento de seis meses, além de incentivar
a formação de estoques de alimentos destinados a turistas e à população
local, também estimulou a ida de missões empresariais ao emirado, que
resultaram em negócios com toda a Liga Árabe.

Para o secretário-geral da Câmara Árabe, a Expo 2020 contribuiu ainda no
aumento das vendas de frango para os mercados árabes, num momento em que o
maior comprador do produto brasileiro na região, a Arábia Saudita, segue dando
prioridade e ampliando a produção avícola local no objetivo de diminuir a
dependência do alimento importado.

De acordo com os dados da Câmara Árabe, em 2021, os Emirados Árabes
adquiriram do Brasil US$ 692,24 milhões em frango, alta de 63,34% sobre o ano
anterior, resultado que coloca o país na posição de maior mercado para o
frango brasileiro no bloco de 22 países do Oriente Médio e do norte da
África.

Além disso, o frango brasileiro encontrou mais espaço no Iêmen (US$
171,77 milhões, +27,05%) e na Líbia (US$ 142,52 milhões, +90,44%), que se
tornaram respectivamente o terceiro e o quinto destino para o produto na
região.

“Em relação à Líbia, houve um aumento por conta da abertura de portos
e acredito que o país vai estar em crescimento nos próximos anos”, sinaliza
Mansour. As informações partem da assessoria de impresa da Câmara de
Comércio Árabe-Brasileira.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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