Porto Alegre, 05 de outubro – Os primeiros três meses de vigência do Plano
Agrícola e Pecuário 2018/2019 apresentam alta de 32% nos valores contratados,
na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre julho e setembro,
produtores brasileiros contrataram R$ 50 bilhões do crédito rural, totalizando
204.356 operações.
A maior parte do desembolso se destinou a operações de custeio, R$ 29,8
bilhões, seguida por operações de comercialização, com R$ 9,3 bilhões,
programas de investimento, que totalizaram R$ 8,5 bilhões, e
industrialização, com R$ 2,5 bilhões. Relativamente às disponibilidades de
recursos para a safra, foram contratados 26% do volume, ante 20% em igual
período na safra anterior.
Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, a avaliação do período é
positiva, em função da demanda muito superior à do ano passado. “O
incremento de 32% ganha maior relevância, uma vez que houve crescimento em
todas as finalidades: custeio, investimento, industrialização e
comercialização”.
Segundo ele, o desempenho do crédito rural mostra que houve oferta
oportuna de recursos e que os produtores rurais estão confiantes no seu
negócio, investindo na atividade. “É um indicativo que caminhamos para termos
novamente uma boa safra em 2018/2019”, ressalta.
O financiamento dos programas de investimento também teve crescimento
expressivo no período, de 30,2%, dentre os quais se destaca o Programa de
Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro),
com crescimento de 391%, seguido pelo Programa para Construção e Ampliação
de Armazéns (PCA), com 151%, e pelo Programa de Baixa Emissão de Carbono
(ABC), com 112%.
O Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos
Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), com participação de 35% no total dos
recursos contratados para investimentos, teve crescimento de 59%. Estas linhas
devem manter o crescimento, porque nos meses de agosto, setembro e outubro a
demanda maior é pelo custeio, por conta do período de plantio das lavouras,
lembra o secretário. “E, nos próximos meses, devemos ter maior demanda por
linhas de investimentos”.
Os números do levantamento, feito mensalmente pelo Departamento de
Crédito e Estudos Econômicos da Secretaria de Política Agrícola, são
acompanhados constantemente pela equipe. “Estamos monitorando os programas de
investimento e podemos aumentar os recursos para aquele que tiver maior demanda,
transferindo de outros que não tenham tanta procura. Vamos evitar a falta de
recursos para investimentos e também para comercialização”, disse Araújo.
As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50