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AGRONEGÓCIO: Desenvolvimento sustentável na Amazônia requer política de estado

12 de dezembro de 2022
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Porto Alegre, 12 de dezembro de 2022 – Durante evento do BW Especial, especialistas avaliaram
que é essencial a criação de uma política de estado para promover o desenvolvimento sustentável
da Amazônia, contribuindo para valorizar os povos originários, a comunidade local, os serviços
ambientais, a bioeconomia, e preservar o bioma amazônico.

“A Amazônia é o nosso grande ativo para liderarmos a transição para uma economia de baixo
carbono”, pontuou Raul Jungmann, diretor presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Em sua análise, seria possível adotar um projeto semelhante ao do Cerrado brasileiro, onde
foram aplicados conhecimento, ciência e tecnologia, com mecanismos de financiamento e suporte
público e privado. “O investimento estaria focado em serviços ambientais, bioeconomia,
conhecimento do ciclo da natureza e sequestro de carbono. Mas, não é possível replicar o que é
feito em grandes centros industriais e de serviços, pois a Amazônia tem um bioma que não se
adequa a certas atividades”, explicou Jungmann, que enfatizou que o Brasil precisa se organizar
nessa questão, caso contrário os ciclos de pobreza e criminalidade na região continuarão.

Nesse sentido, Tulio Dias Brito, diretor de Sustentabilidade do Conglomerado Alfa e da Agropalma
e membro do Comitê de Sustentabilidade da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), ponderou
que são necessários na Amazônia um ambiente institucional seguro, para atrair investimentos, e
uma infraestrutura adequada à região, ou seja, atendendo não apenas grandes empresas, mas também
comunidades locais e povos originários, que são importantes para manter a floresta. “Quando as
legislações e regras são aplicadas e as instituições são respeitadas o investidor de alto
nível de integridade se sente atraído”, pontuou.

De acordo com Nelson Al Assal Filho, diretor de Normalização da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), é preciso ter um ambiente onde haja confiança e um novo modelo
econômico, social e ambiental para envolver a Amazônia. “É a maior usina de ativos e serviços
ambientais do mundo, impactando nosso país e o planeta. O centro-sul do Brasil deveria ser um
deserto, mas a influência da Amazônia promove chuvas constantes na região”.

Na avaliação de Monica Saraiva Panik, diretora da Associação Brasileira do Hidrogênio
(ABH2), mentora da SAE Brasil e curadora do Movimento BW, todas as atividades na Amazônia Legal
deveriam ser sustentáveis, incluindo a geração de eletricidade, que tem grande potencial com a
fonte solar. “A Amazônia gera 26% da energia elétrica do país, mas tem 1 milhão de pessoas que
estão no escuro, recebendo o fornecimento de energia em apenas algumas horas do dia, por meio de
geradores a diesel. Outros 3 milhões de habitantes da região estão fora do Sistema Interligado
Nacional (SIN). Podemos substituir os geradores por micro usinas fotovoltaicas”, explicou. As
informações são da assessoria de imprensa da BW Biosphere World: Mecânica Comunicação
Estratégica.

Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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