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‘-AGRONEGÓCIO: EDIÇÃO DO INDICE DE SEGURANÇA ALIMENTAR APONTA AVANÇOS

28 de maio de 2014
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SAFRAS (28) – A DuPont e o Economist Intelligence Unit (EIU) divulgaram
hoje a nova edição do Indice Global de Segurança Alimentar (Global Food
Security Index). O estudo aponta que 70% dos países presentes no estudo
aumentaram suas pontuações em segurança alimentar quando o desempenho é
comparado ao ano anterior. O índice de 2014 avalia 109 países, considerando 28
indicadores que monitoram o atual impacto dos investimentos em agricultura,
iniciativas de colaboração e políticas na segurança alimentar global. Nesta
nova edição, a ferramenta analisa o impacto da obesidade e do desperdício na
oferta de alimentos seguros, nutritivos e economicamente acessíveis.
“O índice oferece um conjunto de métricas que nos permite acompanhar o
progresso da segurança alimentar global e os resultados obtidos até agora são
promissores”, afirma Craig F. Binetti, presidente da DuPont Nutrição &
Saúde. “No entanto, sabemos que ainda é preciso continuar promovendo a
colaboração e a inovação, além de manter os investimentos em agricultura,
alimentos e nutrição para superar o enorme desafio de alimentar a crescente
população mundial.”
A segurança alimentar é um desafio global, uma vez que a população
aumenta em mais de 75 milhões de pessoas anualmente, com a perspectiva de
atingir um número superior a 9 bilhões de habitantes até 2050. O preço é o
principal obstáculo para o acesso aos alimentos, já que bilhões de pessoas no
mundo já gastam metade ou três quartos da renda com alimentação. A maior
escassez de água e terra arável, especialmente em países em desenvolvimento,
também impõe desafios extras para a segurança alimentar.
Neste ano, o índice demonstrou que todas as regiões alcançaram avanços
em relação ao ano anterior, mas a maior parte do progresso foi vista entre os
países da África Subsaariana, impulsionados principalmente pela melhor
estabilidade política e maior crescimento econômico. As pontuações nas
Américas Central e do Sul e na região Ásia-Pacífico foram prejudicadas pela
menor diversificação da dieta e redução do investimento público em Pesquisa
& Desenvolvimento agrícola. Mesmo com o progresso geral, o índice demonstra
que vários países continuam lidando com infraestrutura inadequada, riscos
políticos e inflação no preço dos alimentos, enquanto as nações
desenvolvidas lutam para se adaptar à urbanização e contra a crescente
prevalência da obesidade.
Neste ano, a equipe do EIU adicionou dois novos países ao índice:
Kuwait e Emirados Árabes Unidos. Ambos alcançaram pontuações entre
excelentes e moderadas em todos os indicadores, exceto em investimentos
públicos em Pesquisa & Desenvolvimento agrícola. No caso dos Emirados Árabes
Unidos, a volatilidade da produção agrícola também apresentou notas baixas.
Outra novidade desta edição é a inclusão da obesidade como uma das
variáveis de análise. Nesta edição, a equipe do EIU analisou o impacto da
obesidade em todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento. Nas nações
em desenvolvimento, como México, Síria e Jordânia, quase um terço da
população é obesa, taxas comparáveis com as obtidas pelos Estados Unidos.

“Ainda que a obesidade já tenha sido analisada de forma independente à
segurança alimentar, hoje muitos estudiosos e formuladores de políticas estão
considerando algumas relações entre os dois elementos”, disse Leo Abruzzese,
diretor do Economist Intelligence Unit Global Forecasting. “Isso vai fornecer
informações para indivíduos, políticos, líderes do setor privado e todos
aqueles que tentam entender como avançar nas duas frentes.”
Outro novo indicador é desperdício de alimentos, que examina as perdas
que ocorrem em vários estágios da produção de alimentos, como processamento,
transporte e armazenamento ao longo da cadeia de abastecimento. Por exemplo,
quando os produtos são deixados no campo ou em silos, estragam por causa de
embalagens impróprias ou são consumidos por pragas.
O índice revelou que, embora países de alta renda tenham os melhores
resultados nessa categoria, diversas nações da antiga República Soviética,
como Uzbequistão, Tajiquistão, Bielorrússia, Azerbaijão e Ucrânia, tiveram
pontuações tão boas quanto as obtidas em muitos países desenvolvidos, de
alta renda. Países subsaarianos tiveram a pior marca nesse indicador – entre os
10 países com desempenho mais baixo, a perda de alimentos na cadeia de
suprimentos variou entre uma nota de 9,5% no Malaui e um esmagador 18,9% em
Gana. As informações partem da assessoria de imprensa da Du Pont.

(CBL)

Cotação semanal

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R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

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JBS

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Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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