Porto Alegre, 25 de junho de 2018 – O Conselho de Administração da
Embrapa (Consad) vai abrir, na segunda quinzena de julho, processo para
seleção do novo presidente da Empresa. O atual presidente, Maurício Antonio
Lopes, encerra no dia 12 de outubro o seu segundo e último mandato de três
anos. “A sucessão não deve ser considerada surpresa. Na verdade, é um
processo natural que segue todas as regras definidas na Lei das Estatais e no
Estatuto da Embrapa. Além de mandatos excessivamente longos não serem
saudáveis, é fundamental a renovação na gestão de uma empresa com a
importância que a Embrapa possui”, avalia.
Maurício Lopes destaca que em nenhum momento pleiteou a prorrogação ou
ampliação de prazo do seu segundo mandato. Em entrevista para a imprensa
concedida em maio, o presidente chamou atenção publicamente para sua saída em
outubro. Ele explica que o processo de transição foi combinado já no início
do mandato do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
O processo de seleção do novo Presidente será semelhante ao último
realizado para seleção dos diretores-executivos, seguindo o que determina a
Lei das Estatais. A mudança não inclui os três diretores-executivos, que
assumiram o cargo em julho de 2017 e permanecem, já que possuem mandato de dois
anos e ainda renovável.
A sucessão não deverá alterar o processo de revisão estrutural e
funcional da Embrapa, que foi iniciado em 2015, uma vez que é conduzido por
toda a Diretoria Executiva e não apenas pelo presidente. Conforme decisão da
Diretoria-Executiva, não haverá mudança na Empresa antes de outubro, ou seja,
antes da conclusão do processo de sucessão na Presidência.
Segundo Maurício Lopes, a revisão estrutural – demandada pelo ministro da
Agricultura – tem entre seus principais objetivos aproximar ainda mais a
Embrapa do setor produtivo, fortalecendo mecanismos de parceria público-privada
com universidades e institutos federais, integrando agendas e organizando redes
regionais e transversais a partir de focos definidos por portfólios de
projetos de pesquisa e inovação.
Dentre as propostas de revisão estrutural apresentadas por uma
força-tarefa, está a substituição da denominação de centros nacionais de
pesquisa por centros de inovação para todas as 42 unidades da Embrapa no
Brasil. Esse seria um sinal inicial do foco da Empresa numa possível nova
configuração, em que as pesquisas deverão indicar, desde a elaboração do
projeto, a inovação e os consequentes impactos que gerarão para o campo.
Em mensagem enviada na última quinta-feira a todos os empregados, a
Diretoria-Executiva informa que, havendo “proposta consolidada internamente,
iremos submetê-la também à apreciação de lideranças e parceiros
externos”. Depois de concluído o processo de consulta, caberá ao novo
presidente e aos atuais diretores-executivos, em articulação com os órgãos
superiores, a decisão por implementação de eventuais mudanças.
Maurício Lopes informou que após o período na Presidência tem a
intenção de retornar à sua função de pesquisador na Embrapa. As
informações partem da assessoria de imprensa da Embrapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2018 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50