Agronegócio

Agronegócio emprega mais de 18 milhões de pessoas em 2017

16 de março de 2018
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No ano passado, o agronegócio foi o grande responsável pelo crescimento do PIB nacional, com relevante aumento de produção, segundo afirmam pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em movimento contrário ao crescimento do PIB, o número de pessoas trabalhando em atividades do agronegócio diminuiu 1,6% em 2017 frente a 2016, passando de 18,53 para 18,24 milhões de pessoas. Na mesma comparação, o contingente de ocupados no Brasil como um todo ficou praticamente estável, encerrando o ano com 90,6 milhões de pessoas. Assim, segundo cálculos do Cepea, a participação do agronegócio no total de ocupados no Brasil foi de 20,1% em 2017, contra 20,5% no ano anterior.

Considerando-se a avaliação por segmentos, pesquisadores do Cepea destacam que a redução dos ocupados no agronegócio foi influenciada unicamente pelo segmento primário, que registrou baixa de 6% no contingente de trabalhadores. Já os empregos nos elos industriais e de serviços aumentaram em 2017.

Destaca-se a contradição na agropecuária. Enquanto o PIB (em volume) desse segmento cresceu cerca de 17,1% em 2017 (consideradas informações até novembro/17), a mão de obra relacionada a essas atividades foi 6% menor. Como apontado em análises anteriores divulgadas pelo Cepea, o ano passado foi marcado pela redução da população ocupada na agropecuária, principalmente trabalhadores rurais por conta própria, localizados principalmente no Nordeste, e vinculados a atividades de menor importância econômica no que se refere a valor de produção – o que explica os movimentos em direções divergentes para PIB e trabalho.

Quanto aos níveis de escolaridade, houve baixa relevante no número de ocupados sem instrução no agronegócio (-34,3%), com aumentos para todas as demais categorias, sobretudo para pessoas com Ensino Superior.

Avaliando-se por gênero, a queda nos ocupados do agronegócio foi marcada essencialmente por homens, com o contingente de mão de obra feminina no agronegócio permanecendo praticamente estável frente a 2016.

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