Porto Alegre, 14 de setembro de 2015 – A Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) elogiou a ação de defesa do
setor primário e de abertura de mercados para a agropecuária catarinense que a
ministra Kátia Abreu, da Agricultura, vem desenvolvendo desde que assumiu a
pasta.
O presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo destacou, entre outras
ações, o mapeamento dos riscos à agropecuária, diagnóstico que permite
identificar carências e oportunidades com objetivo de contribuir para o
aperfeiçoamento de programas e políticas públicas. O mapeamento foi
desenvolvido pelo MAPA em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e o Banco Mundial. O trabalho envolveu cerca de 5 mil
representantes da agropecuária, entre os quais mais de 100 especialistas.
O dirigente mencionou que, de acordo com o estudo, o País tem
prejuízo anual de cerca de 11 bilhões de reais devido à ocorrência de riscos
extremos. Esse valor, porém, pode ser reduzido com a adoção de medidas para
enfrentar situações críticas.
Esse trabalho focalizou as áreas de produção, mercado e ambiente de
negócios e seus respectivos impactos econômicos “dentro da porteira”.
Esses três eixos foram subdivididos em oito tópicos temáticos: eventos
climáticos extremos e incêndios; sanidade animal; sanidade vegetal; gestão da
produção e dos recursos naturais; crédito e comercialização; comércio
internacional; logística e infraestrutura; e grupos de interesse, marco
regulatório, políticas e instituições.
O estudo – que teve o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA) e outras instituições – é importante porque o Brasil é um
dos principais produtores mundiais de alimentos e precisa gerir melhor as
situações de riscos extremos o que resultará na elaboração de um plano
nacional de gestão de riscos agropecuários.
NOVOS MERCADOS
Outra ação do MAPA destacado por Pedrozo é a negociação com 14
mercados internacionais para ampliar as exportações do agronegócio
brasileiro. No conjunto, esses mercados têm capacidade de 1 bilhão 195
milhões de dólares ao ano. Entre esses mercados está a China que, pela
primeira vez, abrirá seu mercado aos produtos lácteos brasileiros.
“Abrir mercados é papel do Governo, fechar efetivamente negócio é
papel das empresas”, assinalou, lembrando que a cooperação entre setores
público e privado é essencial para o avanço do Brasil no mercado mundial.
Entre as negociações está a venda de carne bovina termoprocessada ao
Japão. O produto foi objeto de negociação durante a visita oficial da
ministra Kátia Abreu a Tóquio, em julho, e representa potencial de US$ 18,7
milhões ao ano.
O Brasil ainda tem potencial para exportar carne bovina in natura para
o Canadá (US$ 190 mi) e para o México (US$ 165 mi), carne suína à Coreia do
Sul (US$ 107 mi) e de carne bovina in natura à Arábia Saudita (US$ 73 milhões
ao ano). As informações partem da assessoria de imprensa da Faesc.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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