Porto Alegre, 30 de janeiro de 2023 – A estiagem que vêm assolando o Rio Grande do Sul pelo
terceiro ano consecutivo foi pauta da reunião com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e
Agricultura Familiar, Luiz Paulo Teixeira Ferreira, na tarde da última sexta-feira (27), por
videoconferência.
A agenda solicitada pela Fetag-RS e viabilizada pelo Deputado Federal Elvino Bohn Gass, contou
com a participação da direção da federação e dos(as) Coordenadores(as) das 23 Regionais
Sindicais. A reunião tratou da pauta da Federação para o governo federal, com o objetivo de
amenizar os danos irreversíveis causados nas propriedades.
A Federação afirma que as perdas são variáveis de região para região, visto que as chuvas
são esparsas, não sendo possível calcular o percentual comum para o estado, mas já é registrado
perdas de 100% em lavouras de milho grão e silagem. O que mais preocupa é a falta de água
potável para consumo humano e animal, pois os rios, reservatórios e vertentes estão sendo
afetados pela falta de chuva. Segundo dados da Defesa Civil, 207 municípios noticiaram emergência,
destes 173 estão decretados, 92 com homologação pelo Estado e 57 com reconhecimento federal.
O Ministro ressaltou que o tema está sendo discutido no governo e os Ministérios do
Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil estarão
dialogando para uma breve resposta à pauta da Fetag. Segundo Teixeira, acredita que em duas semanas
já terá alguma resposta para a estiagem no estado. E ainda, reitera que deverá haver uma ação
conjunta entre governo federal e estadual para que tenham efetividade. O Secretário de Agricultura
Familiar ficará de interlocutor da pauta entre a Fetag-RS e o Governo para ajustar as demandas.
Para o presidente da Fetag-RS “são três anos de perdas, três anos consecutivos que a
agricultura sofre os impactos da estiagem. Além de medidas emergenciais, é urgente que o governo
federal e estadual executem políticas públicas para mitigar os efeitos e preparar as propriedades
para estes estados de calamidade. A Fetag-RS não descansará até que os agricultores e pecuaristas
familiares tenham, no mínimo, seus prejuízos amenizados. Quem perde não é só o agricultor, quem
perde é a sociedade, seja de forma direta ou indireta”. As informações partem da assessoria da
Fetag-RS.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45