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AGRONEGÓCIO: FMC dá dicas para combate à Helicoverpa

17 de março de 2015
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Porto Alegre, 17 de março de 2015 – Responsável por perdas bilionárias
da safra brasileira do ano passado e aumento do custo de produção, desde 2012
e identificada em 2013, a praga Helicoverpa armigera vem prejudicando fazendas
em todo o Brasil. Os motivos para a falta do controle são diversos, desde a
difícil identificação da lagarta até seu alto grau de variedade de espécies
e partes de plantas que come e seu potencial de se alimentar mais rápido que
outras pragas existentes no País. Segundo pesquisadores, há relatos de mais de
cem espécies de plantas que podem ser hospedadas e atacadas pela Helicoverpa
armigera, além do milho, soja e algodão. Segundo o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), a estimativa dos custos com defensivos
cresceram 30% por conta dessa praga. Mas e a solução? Diante desse cenário, o
engenheiro agrônomo e gerente de inseticidas da FMC, Adriano Roland, dá dicas
de como se prevenir, mas adianta que adotar medidas práticas para restabelecer
minimamente o equilíbrio biológico é o caminho para amenizar a problemática
:

Monitorar a lavoura é essencial. A adoção de monitoramentos frequentes
nas lavouras, antes, durante após o desenvolvimento das culturas é uma
estratégia eficaz para a prevenção dos danos causados por estas lagartas.
Produtores têm usado armadilhas com feromônio sexual com resultados na fase
adulta da Helicoverpa. A FMC disponibiliza ao mercado o feromônio Plato para
Helicoverpa armigera, que atrai a mariposa da lagarta Helicoverpa armigera
(forma adulta) para uma armadilha, facilitando a identificação e o dia a dia
do produtor que tem dificuldade em determinar se essa lagarta está presente em
sua lavoura e correm o risco de adotar medidas de controle não eficientes.

Identificar a largarta é fundamental. Segundo especialistas, é uma
espécie que apresenta grande mobilidade e alta capacidade de sobrevivência sob
condições adversas, podendo completar várias gerações por ano, finalizando
seu ciclo de ovo a adulto entre quatro a seis semanas no período de verão. O
adulto apresenta nas asas anteriores uma série de pontos nas margens e uma
mancha em forma de vírgula na sua parte inferior. As asas posteriores são mais
claras apresentando uma borda marrom escura na extremidade apical, havendo
dimorfismo sexual entre machos e fêmeas. Uma fêmea pode colocar de 1000 a 1500
ovos sempre de forma isolada sobre os talos, frutos e folhas de preferência no
período noturno. Para a postura, preferem a página superior das folhas e as
superfícies pubescentes, sendo que o período de postura pode durar de 8 a 10
dias. A lagarta possui coloração variável, do verde e amarelo claro a um tom
mais escuro. São detalhes característicos, a sua cápsula cefálica de cor
pardo claro a um tom mais escuro, umas finas linhas brancas laterais e a
presença de pelos. Quando perturbada apresenta um comportamento peculiar
encurvando a cápsula cefálica até o primeiro par de falsas pernas,
permanecendo deste modo por um bom tempo. Apresentam uma tendência a
agressividade, são carnívoras e propensas ao canibalismo. Na dúvida, procure
engenheiro agrônomo que possa ajudá-lo.

Os agricultores têm empregado também ferramentas de controle químico e
biológico, como os bioinseticidas à base de vírus e de bacilos, bem como os
produtos químicos disponíveis no mercado, para controlar essa praga.
Recomenda-se que nas aplicações de inseticidas é importante rotacionar os
modos de ação dos produtos para reduzir a pressão de seleção dos
ingredientes ativos. Já com relação ao uso do controle biológico, o vazio
sanitário nas lavouras foi considerado melhor do que anteriores. Intensificar
a assistência agronômica em todas as lavouras. Consulte um especialista. As
informações são da assessoria de imprensa da FMC.

Revisão: Rodrigo Ramos – Agência SAFRAS

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