Agronegócio

Agronegócio gaúcho supera início difícil e conquista alta de 4,43% em 2017

24 de janeiro de 2018
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Dados do Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do Rio Grande do Sul, divulgado pela assessoria econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Sistema Farsul) na última quinta-feira (18), apontam que exportações do agronegócio gaúcho fecharam 2017 com um aumento de 4,43% no valor comercializado na comparação com 2016.

Após um início ruim, as exportações do agronegócio gaúcho fecharam 2017 se recuperaram tanto que pela primeira vez o mês de dezembro cruzou a barreira de um bilhão de dólares desde o início da série histórica, atingindo US$ 1,002 bilhão.

O primeiro semestre de 2017 foi marcado por preços internacionais baixos. A situação foi agravada pela variação cambial que também era desfavorável. Esse quadro acabou por gerar uma retração nas exportações com junho registrando -0,67%. “A gente considerava que se fechasse no zero seria bom pois o resultado estava muito ruim”, comenta o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz.

O cenário foi completamente alterado na segunda metade do ano. Com o crescimento da taxa de câmbio e o aumento dos preços internacionais as vendas deram um salto. Os preços internacionais tiveram uma melhora substancial, fazendo com que o mercado começasse a vender bem mais do que vinha vendendo. “Tudo aquilo que foi represado no primeiro semestre foi comercializado no segundo, sobretudo a soja”, destaca Luz, dizendo que a oleaginosa em grãos teve uma alta de 22,81%.

O resultado só não foi melhor em decorrência dos desempenhos da carne bovina (-4,55%) e do arroz (-6,36%). “A queda na carne bovina se deu por conta da Operação Carne Fraca e as questões da JBS. Já o arroz teve preço da tonelada operando em preços muito baixos ao longo do ano, nos tirando competitividade”, compara o economista.

Outra questão levantada por Luz está na receita do produtor. “Como a taxa de câmbio está mais baixa do que em 2016, a receita em reais caiu 2,38%, fazendo com que ela acabe neutralizada. O que nós lamentamos, uma vez que os produtores fazem seus negócios em reais, não em dólares”, explica.

A China se manteve como principal comprador do agronegócio gaúcho em dezembro, sendo destino de 44,2% das vendas. Bem atrás aparece os Estados Unidos com 3,9% em segundo lugar, seguido pela Rússia, com 3,2%.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 16/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.250,00

Milho Saca

R$ 71,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 15/05/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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