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AGRONEGÓCIO: Setor exporta sete dos dez produtos mais vendidos pelo Brasil

5 de julho de 2016
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Porto Alegre, 5 de julho de 2016 – Dados divulgados pelo Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MICS) na sexta-feira (01), mostram
que, no primeiro semestre de 2016, o Brasil obteve superávit de US$ 23,6
bilhões na balança comercial – valor dez vezes maior que o resultado
apresentado no mesmo período do ano passado (US$ 2,2 bilhões). O crescimento
do saldo comercial foi impulsionado principalmente pela queda de 27,7% das
importações.

Apesar do resultado positivo no saldo da balança, o comércio externo do
país tem apresentado forte desaceleração. Houve queda de US$ 29,6 bilhões na
corrente de comércio do Brasil e retração de 4,3% nas exportações,
conforme informações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA).

O governo tem destacado o comércio internacional como uma prioridade para
a recuperação econômica do país. O agronegócio tem sido o setor que mais
contribuiu para o saldo comercial positivo nos primeiros seis meses de 2016. O
destaque pode ser observado na composição dos 10 principais produtos
brasileiros exportados no período.

No primeiro semestre de 2016, esses produtos trouxeram ao Brasil US$ 41,6
bilhões em receita, 46% do valor total. Dentre esses, sete são do
agronegócio, US$ 29,9 bilhões (33,2%) do total das exportações brasileiras.

No período, os destaques do agronegócio foram:
Soja em grão, US$ 13,9 bilhões (+11%), aparecendo como o principal produto
exportado;
Açúcar em bruto, US$ 3,1 bilhões (+19%), em 4;
Celulose, US$ 2,7 bilhões (+7%), em 7,
Carne bovina, US$ 2,2 bilhões (+6%), em 8.

O crescimento das exportações de soja em grão tem sido puxado,
principalmente, pelo aumento das importações chinesas. A demanda mundial pela
oleaginosa está aquecida em consequência das perdas ocorridas nas safras do
Brasil e Argentina, que geraram uma expectativa de baixa disponibilidade na
próxima safra, estimulando sua compra no mercado internacional.

O aumento das exportações de açúcar também é influenciado pela
valorização do preço mundial da commodity, devido a menor oferta e o aumento
da demanda, o que deve gerar um déficit no ciclo atual. Outro fator que
incentivou o crescimento dos preços foi a recente desvalorização do dólar em
relação a moedas dos países produtores.

Apesar do menor crescimento da economia chinesa, a demanda por carne bovina
de alta qualidade naquele país deve continuar aquecida no segundo semestre.
Isso ocorre por que esse tipo de corte é demandado por consumidores de maior
renda, que são menos influenciados pela desaceleração econômica.

A China, segunda maior economia mundial, foi o principal destino das
exportações do Brasil no primeiro semestre de 2016, com receita de US$ 11,4
bilhões (17,2%). O país continua tendo um papel fundamental na balança
comercial brasileira, principalmente em relação a demanda por produtos
agropecuários.

Os dados apresentam um cenário com boas oportunidades para os produtores
agropecuários do Brasil, principalmente devido à demanda aquecida e ao câmbio
favorável. Desse modo, em 2016, o setor continua sendo um elemento chave para
o desempenho da balança comercial do país.

Câmbio

Apesar da recente valorização do real – 19,9% no acumulado de 2016 – o
câmbio tem contribuído para o aumento da competitividade dos produtos
brasileiros no mercado externo. De acordo com as expectativas do mercado,
publicada no Boletim Focus (BCB), em 2016 a taxa de câmbio deverá encerrar o
ano por volta de R$ 3,50. Com informações da assessoria de comunicação da
CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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