Porto Alegre, 04 de maio de 2016 – A UPL Brasil criou um grupo de
renomados especialistas de todo o Brasil para pensar e planejar o futuro da
resistência de plantas daninhas aos herbicidas. Pesquisadores de diversas
culturas e que trabalham em regiões diferentes do país se reuniram para os
primeiros debates sobre o tema. O grupo pretende chegar a conclusões que possam
ajudar os produtores a anteverem a evolução das plantas daninhas e diminuir o
impacto na produtividade das lavouras.
“Temos uma situação de resistência das plantas daninhas ao glifosato
crescente a cada safra. Estamos todos preocupados com esse futuro. Prevendo este
problema, nos unimos para discutir o que fazer hoje para evitar que o produtor
seja afetado daqui alguns anos. Em 2025, por exemplo, como será? Precisamos
entender o problema para pensar nas soluções e depois agir. Nada melhor do que
os principais pesquisadores pensando juntos para que o resultado seja ainda
mais efetivo”, explica Luciano Zanotto, Gerente de Produtos Herbicidas da UPL
Brasil.
Dados da consultoria Sparks Companies Inc. mostram que a resistência de
plantas daninhas aumenta 6,2% ao ano e um dos principais produtos para isso em
diversas culturas tem 48% menos rendimento do que possuía quando começou a ser
utilizado. A queda na produtividade das lavouras – 20% na produção de soja
e 22% na produção de milho – também reflete a importância da preocupação
dos pesquisadores.
Para auxiliar neste trabalho, o grupo reúne estudiosos em soja, milho,
algodão, cana, arroz e pastagem de diversos estados do Brasil. Para os
cientistas, entender a estrutura das plantas daninhas passa por uma ação
conjunta e que impactaria todas as culturas.
“Cada pesquisador traz a realidade da região e da cultura em que
trabalha, mas no fim o problema é o mesmo. São experiências diferentes e que
podem contribuir para uma solução para todos”, afirma Sylvio Henrique Bidel
Dornelles, pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria, que trabalha com
pesquisas voltadas para a cultura do arroz, na cidade do Rio Grande do Sul.
“Esta primeira reunião do grupo pode desencadear soluções importantes
para todos os produtores no Brasil. Esses estudos em grupo geram conhecimento
que podem e devem ser difundidos para que nossas lavouras sejam mais produtivas
no futuro”, completa Luciano Zanotto. As informações são da assessoria de
imprensa
Rodrigo Ramos – Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50