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AGRONEGÓCIO: Valor bruto da produção chega a R$ 518,1 bi em 2016 – MAPA

17 de outubro de 2016
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Porto Alegre, 17 de outubro de 2016 – A Secretaria de Política Agrícola
(SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estima, com base
em dados do mês passado, que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em
2016 chegue a R$ 518,1 bilhões. Na série iniciada em 1989, esse é o terceiro
melhor resultado. No entanto, em relação ao ano passado, houve uma
diminuição de 2,6%.

“O principal motivo é uma queda de 21,2% na produção de milho por
causa da seca”, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José
Garcia Gasques. A safra total do grão passou de 84,7 milhões de toneladas em
2015 para 66,7 milhões de toneladas este ano. O milho segunda safra foi o que
mais contribuiu para essa diminuição. Por conta da queda na produção, o VBP
do cereal caiu 7,1%.

Outros produtos que seguiram o mesmo caminho foram o algodão (-15,2%),
arroz (-15,4 %), cacau (-14,3%), laranja (-12,8 %) e tomate (-47,2%), por
exemplo. “Isso também se deve à diminuição na quantidade, a preços
menores ou aos dois fatores, dependendo da cultura”, analisa Gasques.

Na pecuária, as maiores reduções foram da carne suína (-12,5 %), e
leite (-12,1%). No caso desses dois produtos, a combinação preços mais baixos
e produção menor levou à queda no faturamento.

Bons resultados

Mesmo com um VBP total 2,6% menor do que em 2015, o faturamento ainda é
considerado elevado, segundo Gasques. Isso se deve a um grupo relativamente
pequeno de produtos, mas que representam 54% do VBP total. São a soja (+2,9%),
o café (+13,6 %), o feijão (+8,8%), o trigo (+26,6%), a banana (+40,8%); a
batata-inglesa (+24,3%) e a maçã (+13,7%).

O VBP médio dos últimos três anos, de R$ 524,8 bilhões, deve se manter
até o fim do ano, porque a colheita da maioria dos produtos já ocorreu,
restando apenas as lavouras de inverno, como o trigo.

Na análise por região, o Sul permanece na liderança do valor bruto da
produção agropecuária (R$ 153,2 bilhões), seguido do Centro-Oeste (R$ 142,7
bilhões), Sudeste (R$ 140,8 bilhões), Nordeste (R$ 42,3 bilhões) e Norte (R$
31 bilhões).

Entre os estados, São Paulo e Mato Grosso estão na frente. Depois vêm
Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Estes cinco estados respondem por 63%
do VBP brasileiro.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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