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AGRONEGÓCIO:Brasil e México discutem ampliação de acordo comercial em abril

26 de fevereiro de 2016
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Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2016 – Brasil e México negociam a
ampliação do Acordo Complementação Econômica n 53, conhecido como ACE 53.
As novas rodadas de discussão estão marcadas para abril deste ano. Segundo
Gustavo Domingues, coordenador geral de negociações Comerciais Regionais e
Bilaterais do Ministério da Agricultura, o acordo – com aproximadamente 800
linhas tarifárias – está vigente desde 2002, e ainda não tem uma
participação expressiva no total das exportações brasileiras agrícolas, que
atingiram US$ 207 milhões em 2014.

Hoje, o Brasil é responsável por apenas 0,74% das importações
agrícolas mexicanas, o que corresponde a cerca de US$ 28 bilhões (2014). Esse
valor coloca o México como o nono maior importador mundial e o único entre os
grandes importadores agrícolas a apresentar uma participação irrisória de
produtos brasileiros no seu mercado.

Segundo Domingues, o México possui alíquotas de importação elevadas no
setor, com média tarifária de 17,6%, picos de 125% (como carnes de frango), e
várias alíquotas específicas (como lácteos, açúcar, cacau), o que
simplesmente exclui diversos produtos de seu mercado. Outro fator que prejudica
as exportações brasileiras é o desvio de comércio causado pelo NAFTA (North
American Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) na
origem das importações agrícolas. O NAFTA é um bloco econômico formado
pelos Estados Unidos, Canadá e México e foi criado em 1994. Cerca de 73% das
importações mexicanas são dos EUA.

O Ministério da Agricultura vem se dedicando a reverter esse quadro. Além
das discussões com o México para o ACE 53, a Secretaria de Relações
Internacionais do Agronegócio tem avançado em discussões fitossanitárias com
o país. Recentemente habilitou as exportações brasileiras de carne de peru e
frango. “Mas as elevadas alíquotas persistem, e há necessidade de avanços
para que o comércio entre as duas principais economias da América Latina não
se restrinja a poucos setores”, diz Gustavo Domingues. As informações partem
da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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