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AGRONEGÓCIO:Prejuízo de R$ 248 mi da Rumo no 1T17 reflete custo com dívidas

11 de maio de 2017
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Porto Alegre, 11 de maio de 2017 – O aumento das despesas da Rumo com o
gerenciamento da própria dívida e a depreciação no valor de ativos foram os
principais motivos apresentados pela companhia para justificar o prejuízo
líquido de R$ 248,6 milhões no primeiro trimestre deste ano – perda 34% maior
que a observada no mesmo período de 2016.

A empresa divulgou que no primeiro trimestre de 2017 houve um aumento de
18,8% no custo da dívida bancária em relação a um ano antes, para R$ 291,4
milhões, por causa do aumento do saldo médio de dívidas, do custo desses
empréstimos e de um reperfilamento da dívida concluído no segundo trimestre
do ano passado.

Além disso, a despesa da companhia com depreciação de ativos e
amortização de dívidas aumentou 38,2% na mesma comparação, para R$ 289,9
milhões. Este item elevou o custo fixo da Rumo em 17,3% no primeiro trimestre.
Desconsiderando este fator, os custos fixos teriam aumento de 4,5%.

A empresa apontou, porém, que o ebitda (lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização) cresceu 10,8% neste ano, a R$ 493 milhões, mesmo
sem o benefício da forte e atípica demanda por transporte de milho observada
no primeiro trimestre do ano passado, e que os custos variáveis diminuíram
11,6%.

Segundo a empresa, as perspectivas para os próximos trimestres são
positivas, principalmente em relação às safras de soja e milho. “A colheita
da soja já confirmou um grande volume do produto para escoamento este ano,
enquanto o milho teve seu plantio em momento favorável para a produtividade da
safra. As projeções mais recentes das safras de soja e milho são apresentadas
nos gráficos abaixo”.

O volume transportado pela empresa no trimestre veio em linha com o mesmo
período do ano anterior, atingindo 10 bilhões de toneladas por quilômetros
úteis (TKU). Mas a base de comparação de 2016 foi bastante forte para o
período devido à demanda para o transporte de milho em janeiro daquele ano,
consequência da boa safra de 2015.

“Além disso, houve concentração de embarques de soja nos meses de
fevereiro e março de 2016, fazendo com que a companhia operasse no limite de
sua capacidade. Em 2017, entretanto, não houve demanda para transporte de
milho, devido à quebra da segunda safra de 2016, tendo o escoamento da soja se
iniciado apenas em fevereiro”, diz a empresa. Com informações da Agência
CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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