Porto Alegre, 15 de abril de 2015 – Os conselheiros do Fundo de
Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa)
decidiram nesta quarta-feira, em assembleia ordinária, iniciar processos de
indenização a produtores de leite que tiverem que realizar vazio sanitário
nas propriedades por registro de tuberculose e brucelose. Atualmente, os
pecuaristas recebem indenização apenas sobre o valor dos animais, conforme o
previsto no regulamento do Fundesa.
Com a resolução, passarão a receber também o pagamento do chamado
“risco alimentar”, que em outras atividades é chamado de lucro cessante. O
valor é um suporte para que o produtor possa fazer a limpeza e desinfecção do
estabelecimento, a aquisição de novos animais e a retomada da atividade,
garantindo uma renda mínima na propriedade no período em que não haverá
produção.
O valor resultará do cálculo de 25% sobre a média de produção, em
litros, da propriedade dos últimos doze meses. “É um apoio ao produtor que
deixará de ter a produção diária e uma forma de estimular o saneamento do
rebanho leiteiro”, afirma o presidente do Fundo, Rogério Kerber. A
indenização será fornecida por três meses no volume máximo de mil litros de
litros/dia.
A demanda foi apresentada pelo Conselho Técnico Operacional da Pecuária
Leiteira e aprovado por unanimidade na assembleia do Fundo. A medida vale a
partir deste dia 15 de abril.
Prestação de contas
O Fundesa apresenta, a cada três meses, a prestação de contas e o
relatório de atividades do Fundo. Nesta quarta, os conselheiros aprovaram os
números do primeiro trimestre de 2015. O valor arrecadado em janeiro, fevereiro
e março foi de R$ 2,75 milhões. A aplicação de recursos foi de R$ 778 mil,
em indenização de produtores, apoio e treinamento ao serviço oficial em
diversas atividades e custos operacionais. “Neste trimestre tivemos uma
arrecadação um pouco maior em relação aos últimos, que ficaram em torno de
1,5 milhão”, afirma Kerber. O Fundo conta hoje com um saldo de R$ 48,7
milhões.
Sobre o Fundesa
O Fundesa é um fundo privado, criado em 2005, e tem a missão de propor e
apoiar o desenvolvimento de ações de defesa sanitária animal, além de
garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de eventos sanitários.
O fundo é composto por nove entidades: Federação da Agricultura do RS,
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS, Sindicato das Indústrias de
Carnes do RS, Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS, Sindicato do
Comércio Atacadista de Carnes Frescas e Congeladas do RS, Sindicato da
Indústria de Laticínios, Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas,
Associação Gaúcha de Avicultura e Associação dos Criadores de Suínos do
RS.
Os recursos do fundo são obtidos através da contribuição do produtor e
da indústria, pelo abate ou produção nas cadeias de pecuária de corte e
leite, avicultura e suinocultura. A organização da entidade é tida como
modelo pelas autoridades e lideranças do agronegócio do Rio Grande do Sul. Com
informações da assessoria de imprensa do Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
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R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45