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AGROPECUÁRIA: CNA defende melhoria dos instrumentos de gestão de risco

27 de outubro de 2016
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Porto Alegre, 27 de outubro de 2016 – O presidente da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, defendeu o aprimoramento
de instrumentos de gestão de risco da atividade agropecuária, como seguro
rural e o mercado futuro, para garantir ao produtor rural rentabilidade e
mitigar prejuízos. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (26/10), em
Brasília, durante a abertura do 2o Seminário Nacional do Projeto Campo Futuro.
“É clara a necessidade de um sistema de gestão condizente com a
importância do setor para a economia do País”, destacou.

O seminário apresenta o resultado dos levantamentos de custos de
produção realizados em 2016 pela CNA, federações de agricultura e pecuária,
sindicatos rurais, entidades de pesquisa e universidades. O projeto Campo
Futuro apura informações sobre diversas culturas em importantes regiões
produtoras, onde são feitas reuniões para o levantamento dos custos de
produção. Neste ano, foram realizados 147 encontros para coletar dados sobre a
produção característica de 60 municípios em 20 estados. Foram realizados
também nove eventos chamados “Dia de Mercado” para discutir a situação da
produção agropecuária em todas as regiões do país, com a participação de
mais de mil produtores.

O presidente da CNA lembrou que, na safra 2015/2016, os produtores
enfrentaram dificuldades muito maiores em relação às safras anteriores,
principalmente em decorrência do fenômeno climático El Niño, que provocou
quebra de produtividade e produção, reduzindo a capacidade de pagamento dos
produtores e aumentando o endividamento. Neste contexto, ressaltou, o Projeto
Campo Futuro tem sido uma ferramenta de auxílio aos produtores para
orientá-los no dia a dia, fornecendo informações estratégicas para aprimorar
a gestão de suas propriedades e capacitá-los para lidar com os riscos.

Na avaliação de João Martins, a melhoria do processo de gestão da
atividade rural – acrescida do maior acesso ao seguro rural e a outros
instrumentos de garantia de renda – pode ajudar o produtor a lidar com
adversidades como intempéries climáticas. Desta forma, o Campo Futuro mostra a
preocupação da CNA e dos produtores com o desafio de prever problemas e
dificuldades futuras. “Num ano em que observamos forte elevação nas taxas de
juros do crédito agrícola e dos custos de produção, a CNA assumiu um
importante papel ao apresentar propostas de melhorias dos instrumentos de
mitigação de risco”, completou.

Martins disse, ainda, que o Campo Futuro credencia o produtor rural a
pleitear políticas públicas em função dos coeficientes técnicos e
econômicos gerados com as informações apuradas no projeto: “O Campo Futuro
se consolidou pela simplicidade e seriedade com que foi feito”, explicou. Para
o secretário de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Dória, que
representou o ministro Blairo Maggi, a iniciativa serve de exemplo e deve ser
compartilhada por órgãos públicos para fortalecer as ações do governo
voltadas para o campo.

Campo Futuro

O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou um panorama
geral do projeto desde a sua criação, em 2007. Em nove anos, a iniciativa já
contemplou 29 culturas de 270 municípios em 24 estados. O trabalho gerou
diversos produtos, como os boletins “Ativos do Campo”, já com 40 edições
publicadas. Os levantamentos realizados são apresentados no programa Jornal do
Produtor, do Canal do Produtor TV, que possui um quadro específico sobre os
custos de produção. Também são veiculados em um quadro chamado “Custos no
Campo”, no programa Mercado & Companhia, do Canal Rural. Com informações da
assessoria de comunicação da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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