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AGROPECUÁRIA: Cuidados com a estrutura do cocho garantem maior ganho de peso ao rebanho

30 de setembro de 2022
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Porto Alegre, 30 de setembro de 2022 – A estrutura de cocho de um sistema pecuário é uma
importante ferramenta para garantir a qualidade dos suplementos e ganho de peso dos animais. Ele
também gera impacto direto nos resultados financeiros da propriedade, já que é uma estrutura
fundamental para o sistema e com relação direta no ganho médio diário (GMD).

Segundo a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques um cocho de
suplementação tem a função de fornecer produtos de nutrição animal com qualidade e em
quantidade adequadas para todo o lote, no período estipulado pelo planejamento nutricional. “Para
que esse objetivo seja atingido, alguns aspectos devem ser levados em consideração, como
localização, altura, área, acesso, material, cobertura e impacto financeiro”, explica.

Além disso, é importante ter em mente que o modelo de cocho mais adequado a um negócio é
aquele que melhor atende aos objetivos produtivos do sistema pecuário. Dessa forma, pode apresentar
variações no modelo de uma propriedade para outra, por isso o planejamento da estrutura do cocho
se torna fundamental para garantir a efetividade da produção.

“A estrutura de cocho é essencial pois é nela que iremos fornecer o complemento da dieta dos
animais, sendo o planejamento fundamental para a obtenção dos resultados almejados. Antes de tudo,
temos que pensar se ele será usado no corredor facilitando o operacional da distribuição da
ração, na divisão de dois pastos ou na praça de alimentação”, explica o pesquisador
Científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA, Flávio Dutra de Resende.

Segundo o pesquisador, é preciso analisar que durante a seca os animais podem consumir 10
quilogramas de ração/dia ou até mais. Dessa forma, se forem disponibilizados 40 centímetros de
área de cocho por boi, comendo dos dois lados, haverá cinco bois por metro linear de cocho e,
nesse caso, ele deverá ter uma capacidade para estocagem de 50 kg de ração, sem transbordar para
evitar desperdícios. Além disso, o pecuarista deve ficar atento à largura do cocho para permitir
que dois animais possam consumir frente a frente, portanto, a estrutura deve ter no mínimo 80 cm de
boca.

“A minha recomendação para cochos instalados em divisórias de pasto é de, no mínimo, um
metro de boca (largura), o que reduz o operacional e permite manejo somente uma vez por dia.Para
aqueles instalados no corredor e/ou mesmo na praça de alimentação, a largura da boca pode ser
menor, lembrando sempre que o pecuarista precisa manter atenção ao comportamento dos animais para
verificar se todos têm acesso ao cocho normalmente. Uma boa dica, além da questão visual do lote,
é usar o escore fecal como indicativo de que todos os animais estão consumindo o mesmo tipo de
dieta (pasto + ração), nesse caso a variabilidade de escore de fezes se torna um indicativo de que
alguns animais não estão acessando o cocho ou estão consumindo menos ração. Nesta situação a
oferta de área deve aumentar, orienta Resende.

“O melhor modelo de cocho varia de um sistema pecuário a outro, já que a estrutura deve ser
aquela que melhor atende o objetivo produtivo do pecuarista. Analisar e instalar um espaço adequado
para a alimentação dos animais é uma forma de garantir a boa alimentação e, consequentemente,
os bons resultados no ganho de peso, fato que irá interferir diretamente no valor de venda do
rebanho e no lucro da fazenda”, acentua Júlia. Com informações da assessoria de imprensa da
Connan.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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