Porto Alegre, 05 de outubro de 2021 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) apresentou nesta terça-feira (5) um posicionamento
frente às negociações da 26 Conferência das Partes sobre Mudanças
Climáticas (COP26 – Glasgow), que terá início em outubro.
O documento apresenta cinco pontos considerados relevantes, do ponto de vista
do setor agropecuária brasileiro, no processo de negociação do novo acordo
climático: definições objetivas sobre mercado de carbono; adoção do plano
de ação para agricultura resultado das negociações de Koronívia;
financiamento para cumprimento do Acordo de Paris; mecanismos focados em
adaptação; e produção e preservação pautadas pela ciência e legalidade.
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
participou do evento e ressaltou que o agro é capaz de atuar na
descarbonização ativa e no enfrentamento do aquecimento global, porém as
ações e planos acordados não devem perder de vista a competitividade da
agricultura e pecuária e o papel do agro na segurança alimentar mundial.
“Na COP-26, temos a oportunidade, por meio dos resultados das
negociações, de estabelecer condições objetivas para que o agro possa
contribuir não apenas com a mitigação de emissões de gases do efeito estufa
e a descarbonização das cadeias produtivas, mas também endereçar nossas
necessidades de adaptação aos impactos da mudança do clima”, afirmou a
ministra.
Tereza Cristina disse ainda que o “Brasil e sua agricultura tropical têm
um papel a desempenhar como portadores de soluções que conciliam segurança
alimentar, crescimento econômico inclusivo e conservação ambiental”.
O coordenador de sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho, ressaltou
que o setor já vem empregando esforços para cumprir as metas do Acordo de
Paris e que a agenda prevista na COP 26 deve reconhecer o setor agropecuário
como UMA solução ao alcance dessas metas. “Se por um lado os produtores
mostram-se prontos para atender o desafio de contribuir para o alcance dos
compromissos nacionais junto ao acordo do clima, por outro lado espera o
reconhecimento da atividade agropecuária como solução aos desafios de um
mercado consumidor cada dia mais exigente quanto à produção sustentável”,
disse, ao apresentar o documento da Confederação.
Também participaram da apresentação do documento o secretário-executivo
do Mapa, Marcos Montes; o presidente da CNA, João Martins; o ministro do Meio
Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite; e o chefe da Área de Mudança do Clima
do Ministério das Relações Exteriores, André Maciel.
As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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