Porto Alegre, 3 de fevereiro de 2022 – A agropecuária gerou 140,9 mil
novos postos de trabalho de janeiro a dezembro de 2021, o maior saldo de vagas
desde 2011, quando o saldo registrado foi de criação de 85,6 mil novos
empregos com carteira assinada.
É o que mostra o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do novo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência.
No documento, a CNA destaca que o saldo de 2021 é quase quatro vezes maior
do que o de 2020, quando o setor registrou a criação de 36,6 mil vagas
formais. Com o resultado de 2021, a agropecuária contribuiu com 5,2% do total
de vagas no Brasil (2,7 milhões).
A região Sudeste foi a que mais gerou novos postos de trabalho na
agropecuária no ano passado, com um saldo de 79 mil empregos, seguido pelo
Nordeste (20,7 mil) e Centro-Oeste (17,8 mil). As regiões Sul e Norte
totalizaram 8,8 mil e 8,1 mil novas vagas em 2021, respectivamente.
Entre as atividades agropecuárias, as que mais contribuíram para a
criação de novas vagas ao longo de 2021 foram o cultivo de soja (22,2 mil),
bovinos para corte (21,6 mil) e cultivo de cana-de-açúcar (8,9 mil).
Segundo a CNA, os impactos da pandemia e a recuperação lenta da economia
brasileira impediram que os resultados na geração de empregos fossem ainda
maiores. “Para 2022, poderemos esperar a criação de mais vagas de emprego,
mas talvez em um ritmo um pouco mais lento do que o observado em 2021, que
contou com o retorno ao mercado de trabalho de muitas pessoas que perderam seus
postos em 2020”. As informações partem da assessoria de imprensa da CNA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 19/08/2025 08:45