Porto Alegre, 9 de novembro de 2018 – A Associação Baiana dos Produtores
de Algodão (Abapa) prevê um crescimento de 24,9% na área plantada de algodão
na Bahia na safra 2018/2019. A partir do dia 20 de novembro, quando finaliza o
vazio sanitário, os cotonicultores baianos devem plantar em uma área total de
329,4 mil hectares, sendo 316,9 mil no oeste, e 12,4 mil no sudoeste baiano.
Este incremento demonstra o otimismo dos agricultores com a pluma, que na
última safra 2017/2018, finalizada em meados de setembro, garantiu
rentabilidade com uma produtividade média recorde de 320 arrobas/hectare e uma
produção total de 1,270 milhão de toneladas de algodão (caroço e pluma) em
uma área de 263.692 mil hectares. A Bahia é o segundo maior produtor da fibra
no Brasil, atrás apenas do Mato Grosso.
Caso as chuvas se mantenham em ritmo estável nesta safra, o presidente da
Abapa, Júlio Busato, acredita que, gradualmente, será retomada a capacidade
instalada para a produção do algodão, que era de 400 mil hectares, antes da
crise de chuvas e de pragas que reduziram a produtividade gerando uma
descapitalização e o aumento no endividamento dos produtores. “Esta safra
acabou se tornando a melhor da história por conta das chuvas e da
produtividade. As chuvas que já estão caindo na região nos trazem uma boa
perspectiva para que os produtores possam sanar dívidas do passado e pensar em
novos investimentos como máquinas e sementes para que possamos crescer ainda
mais a produção, gerando mais emprego e renda para o oeste da Bahia”, diz
Para garantir que os cotonicultores continuem obtendo êxito, a Abapa
reforça a necessidade dos cotonicultores de eliminarem todos os restos
culturais do campo a fim de evitar a proliferação de pragas, principalmente o
bicudo do algodoeiro, durante o período do vazio sanitário. O Programa
Fitossanitário da Abapa vem monitorando as áreas agrícolas por meio das
armadilhas instaladas para medir a infestação do inseto. Para Júlio Busato, o
vazio sanitário e a limpeza das áreas são fundamentais para reduzir o custo
do agricultor com as aplicações de defensivos para o controle fitossanitário
no campo. “Os produtores precisam estar atentos a adoção de todas as medidas
necessárias como a eliminação total de plantas voluntárias e a instalação
das armadilhas que atrai e mata o bicudo”, explica.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50