Porto Alegre, 11 de maio de 2015 – A fim de solucionar e exterminar a
praga do bicudo do algodoeiro, que atinge a cotonicultura brasileira e ameaça a
comercialização dos produtos, o Departamento de Sanidade Vegetal, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa), vai atualizar
o Programa Nacional de Controle do Bicudo do Algodoeiro (PNCB). O objetivo do
projeto é fortalecer o sistema de produção agrícola do produto, com a
definição de estratégias de defesa vegetal, pesquisa e assistência técnica
na prevenção e controle da praga.
A questão foi discutida na sexta-feira (8), durante um workshop, promovido
pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com
pesquisadores, consultores, representantes de agências de defesa agropecuária
e do DSV.
Luís Rangel, diretor do DSV, explica que o departamento atualizará o
programa com as estratégias definidas em conjunto com o setor e a academia.
“O Ministério da Agricultura vai coordenar as ações públicas no ambiente
do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e
providenciar a atualização da legislação com a Lei de Sanidade Vegetal, que
permitirá a plena aplicação do programa”, disse.
Paulo Degrande, professor titular da Universidade Federal da Grande
Dourados (UFGD-MT), disse que o programa alinhará tudo o que está sendo feito
em cada estado, para montar uma grande campanha nacional de combate à praga.
“Queremos atuar mais intensamente para conscientizar os produtores sobre as
medidas de combate que devem ser tomadas.”
A praga
O bicudo do algodoeiro, introduzido no Brasil em 1983, é a principal praga
das culturas de algodão. Os prejuízos resultam dos custos para o combate ao
bicudo e dos danos causados às estruturas reprodutivas do algodoeiro e ao
produto final, reduzindo diretamente a produção. Calcula-se que as perdas
podem chegar a US$ 300 por hectare.
As informações partem da assessoria de comunicação social do MAPA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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