Suinocultura

Apesar de ano difícil, suinocultura e avicultura bateram recordes

10 de dezembro de 2015
Compartilhe

Em meio ao complexo cenário visto em 2015, a avicultura e a suinocultura foram impactadas em diversos momentos ao longo do ano. Com custos de produção apresentando elevação, caminhoneiros e fiscais federais agropecuários em greve e o fechamento parcial e total do Porto de Itajaí (uma das principais portas de saída destas exportações), os setores tiveram que superar os empecilhos para apresentar bons resultados.

E eles surgiram. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, São Paulo/SP), a avicultura e a suinocultura do Brasil encerram 2015 com diversos recordes: na produção e nas exportações de frangos; na produção e no consumo per capita de suínos; e na produção e no consumo per capita de ovos. A carne de frango foi consolidada como quarto item da pauta exportadora nacional e alcançou em 2015 os três melhores resultados mensais da história das exportações do setor.

Ao mesmo tempo, novos mercados abriram as portas para aves e ovos, e outras foram reabertas para suínos. Grandes importadores ampliaram os números de plantas habilitadas para aves, ovos e suínos no País, incentivando a produção nacional. Neste cenário, as exportações totais da avicultura e da suinocultura deverão atingir, em 2015, US$ 8,7 bilhões, ou R$ 25 bilhões.

O consumo interno segue elevado e as três proteínas foram beneficiadas nas gôndolas pela alta nos preços da carne bovina. Além de ampliar sua participação no mercado, a avicultura e a suinocultura conseguiram manter sua competitividade, com a manutenção da desoneração da folha de pagamento. Outro fator favorável foi a alta do câmbio, melhorando a rentabilidade dos exportadores na conversão para a moeda nacional.

Projeções para 2016. Frente à crise vigente no País, a avicultura e a suinocultura do Brasil encerram o ano com boas perspectivas para 2016. “As projeções indicam crescimento na produção e nas exportações dos dois setores, e a solidez dos negócios deverá ser mantida, tanto internamente, quanto no mercado externo”, afirma o presidente Executivo da ABPA, Francisco Turra.

Frango. O setor prevê um crescimento de 3% a 5% na produção. Segundo Turra, a estimativa é baseada na possibilidade de abertura de novos mercados para o frango brasileiro, além do impacto natural gerado pelo crescimento vegetativo da população e a esperada reversão da situação econômica do Brasil. Existem ainda boas expectativas quanto a abertura dos mercados de Taiwan e República Dominicana, além da habilitação de novas plantas para embarcar carne de frango do Brasil para a China. “No radar do setor, também estarão a Austrália, Nova Zelândia, Camboja e o acompanhamento do painel contra a Indonésia”, ressalta o vice-presidente de Aves, Ricardo Santin.

Suíno. Para o próximo ano, o setor de suínos prevê um crescimento de 2% a 3% na produção nacional. Além do incremento dos embarques, espera-se uma leve alta no consumo per capita do Brasil, de acordo com Turra. Para 2016, o setor prevê um crescimento entre 2 e 3% nos embarques realizados pela suinocultura do Brasil. É esperada melhoria da performance das vendas para o Leste Europeu e grandes compradores da Ásia (como Hong Kong e Singapura), as duas novas plantas habilitadas devem influenciar positivamente os embarques para a China. “Há, também, boas expectativas quanto à abertura do mercado da Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e União Europeia”, aponta Turra. “Também está no radar a abertura para venda ao varejo na África do Sul, além da possível elaboração do protocolo de miúdos para embarques à China”, completa o vice-presidente de suínos, Rui Eduardo Saldanha Vargas.

Ovos. Para o próximo ano, o setor produtor de ovos prevê crescimento de até 2% na produção total. Os exportadores preveem níveis equivalentes aos embarcados neste ano, e a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos deverão manter o fluxo de negócios do segmento.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria