Na quarta-feira (4), as cotações para o suíno vivo ficaram estáveis nas principais praças de comercialização. No último fechamento, uma nova baixa de preços foi registrada em Rio Grande do Sul, após a semana anterior ser encerrada com desvalorização em quase todas as regiões. Nos demais Estados, o cenário é de estabilidade, visto que com a semana mais curta, devido ao Dia de Finados na segunda-feira, muitas praças devem optar pela manutenção de preços.
A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou para queda nos preços médios pagos aos suinocultores independentes, em que a referência passa de R$ 3,93/kg para R$ 3,87/kg. Estes valores representam uma baixa de 26% em relação aos preços praticados há um ano, quando o suíno vivo era negociado a R$ 4,88/kg.
Com estas quedas sendo registradas, as altas nos custos de produção voltam a se tornar preocupação aos suinocultores. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, explica que no estado o aumento nos custos chega a 23% em comparação com ano passado.
“Essa é uma preocupação porque estamos chegando ao último mês do ano onde a comercialização é forte e o preço poderia ser maior, até mesmo para compensar o ano que estamos trabalhamos com um empate técnico em relação aos custos e garantir uma remuneração ideal para se manter no primeiro trimestre do ano”, explica Lorenzi..
Dados de outubro da Embrapa Suínos e Aves apontam que em setembro os custos de produção tiveram alta de 4,11% em relação a agosto, que já havia apresentado recorde. No acumulado do ano, o aumento é de 11,53%. A nutrição é o fator que mais influenciou o resultado, com uma alta de 3,96% em relação ao mês anterior.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50