Com o início da pandemia de COVID-19 em março, foram registradas quedas significativas no preço pago pelo quilo do suíno vivo no Rio Grande do Sul.Nas últimas semanas, no entanto, o mercado voltou a se recuperar e os preços se elevarem.
O presidente da Associação de Criadores do Rio Grande do Sul – ACSURS, Valdecir Luis Folador, explica que as reduções atingiram diretamente o produtor de suínos. “O reflexo negativo em relação à pandemia, atingiu apenas os produtores. Já no mercado interno, não houve alterações nos preços das carnes e derivados nas gôndolas”, frisa.
O mercado está começando a se recuperar e os preços a subirem, afirma o dirigente. “A entrada do inverno auxilia no consumo da proteína e também o valor emergencial repassado para a população, que utiliza o dinheiro para comprar alimento fazendo com que mercado volte a girar”, complementa.
Já em relação as exportações, Folador comemora os resultados positivos e destaca os recordes atingidos nos últimos meses. “Se não acontecer nenhum fato mais grave em relação à pandemia e as coisas começarem a se normalizar, a tendência é de termos resultados positivos, principalmente porque temos um mercado externo muito favorável”, finaliza.
Comparativo mensal
Abaixo, os preços semanais indicados Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul, feita pela ACSURS.
Confira a entrevista completa aqui:
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50