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ARGENTINA: Macri enfrenta primeira greve geral

6 de abril de 2017
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Porto Alegre, 6 de abril de 2017 – O presidente da Argentina, Mauricio
Macri, enfrenta nesta quinta-feira (6) a primeira greve geral em 16 meses de
governo. As duas principais centrais sindicais do país exigem aumentos
salariais para acompanhar a inflação, que em 2016 foi de 40%, além de
reclamar medidas para compensar a perda de empregos, causada pela politica de
abertura econômica.

O governo argumenta que não pode dar aumentos muito superiores à meta
inflacionária deste ano, de 17%, e assegura que as medidas adotadas (entre
elas, o reajuste dos preços dos serviços públicos, congelados desde a crise
de 2001) atrairão investimentos, tirando o país da recessão.

Como não houve acordo, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) e a
Central de Trabalhadores Argentinos (CTA) decidiram paralisar o transporte
público e o país, enquanto as organizações sociais de esquerda se
mobilizaram para bloquear as principais vias de acesso aos centros urbanos.

Cerca de 800 voos foram cancelados. Os trens, o metrô e os ônibus não
circularão até a meia-noite. O líder sindical dos motoristas de táxi, Omar
Viviani, chegou a ameaçar os que furarem a greve, prometendo “virar os
carros”. Ele acabou sendo convocado para depor, perante a Justiça, acusado de
atentar contra a liberdade do trabalho. “Mas o medo já está instalado”,
disse à Agência Brasil o motorista Fernando Bianci. “Eu sempre trabalhava em
dia de greve porque preciso, mas não posso correr o risco de ficar sem meu
táxi, porque alguém resolveu arrebentá-lo”.

Divisão

Nos primeiros três meses deste ano, Macri enfrentou uma manifestação
sindical (em março), uma greve de professores e centenas de protestos isolados,
além de piquetes (bloqueios de estradas). Em compensação, milhares de
argentinos saíram às ruas no sábado (1) em apoio ao governo. Aos gritos de
“Argentina sem Cristina (Kirchner)” e “sim, se pode”, a multidão
autoconvocada pelas redes sociais encheu as praças.

“Na Argentina, a política é feita nas ruas”, disse o economista Marcelo
Elizondo. “O que ficou evidente é que o país está dividido: uma parte quer
manter a política populista dos 12 anos de governo dos ex-presidentes Nestor e
Cristina Kirchner e outra quer as mudanças liberais de Macri”.

Na segunda-feira (3), dois dias após a marcha a seu favor, Macri prometeu
combater as “máfias” no poder. “Não podemos aceitar mais comportamentos
mafiosos na Argentina, que estão nos sindicatos, nas empresas, na política e
na Justiça”, afirmou. Segundo o governo, a greve custará ao país US$ 1
bilhão.

De acordo com o líder sindical Hugo Yasky, da CTA, a greve será “um
plebiscito contundente contra a política de ajuste do governo”, que resultou
em “demissões, suspensões e queda do poder aquisitivo” dos trabalhadores.
“O governo já gastou 30% de seu mandato e ainda não vimos as mudanças
prometidas”, acrescentou.

As informações são da agência Brasil.

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